O vereador Roberto Ferreira Pinto, presidente da Câmara Municipal de Chupinguaia, é candidato a deputado estadual.
Filiado ao PSD, Pinto prevê gastar R$ 3 milhões nas eleições. Ele registrou candidatura, mas ainda aguarda análise e julgamento da justiça eleitoral. Ou seja: sua candidatura pode ser barrada. E o motivo é um só: ele foi condenado há mais de 10 anos de prisão acusado de liderar invasões em Chupinguaia.
O fato aconteceu em 2012, na “Fazenda dos Pinguins”, área rural desse município. A princípio, a pena deveria ser cumprida em regime fechado, mas teve direito de recorrer ao processo em liberdade.
Conforme certidão criminal do dia 02 de julho passado, obtida pelo Extra de Rondônia, a apelação feita por Roberto Pinto “encontra-se conclusa ao Relator”.
Como o caso foi arquivado definitivamente, com parlamentar sendo penalizado, é pouco provável que resolva a situação. Sendo assim, sua candidatura será impugnada devido à Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidatos, que tenham condenações, de disputarem a eleição.
O CASO
Roberto Pinto foi preso durante a operação “Gaia I”, deflagrado no dia 5 de março de 2012, o qual tinha a finalidade de combate quadrilha organizada para invasão armada de terras, na região de Vilhena e Chupinguaia. Além de Pinto, foi preso Udo Whalbrink, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais das duas cidades.
Fartos elementos obtidos em inquérito policial, apontaram que Udo Whalbrink, conhecido como “Patrão”, foi responsável por diretamente comandar e dar suporte a essas ações criminosas.
Da mesma forma, fortes elementos nos autos comprovam que o vereador Roberto Pinto teve intenso poder de comando e fomentação dessas invasões criminosas.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia
