O discurso do Senador Ivo Cassol (PP), em sua passagem por Vilhena, na noite da quinta-feira, 23, foi bastante ácido e cheio de ataques direcionados ao prefeito Zé Rover (PP), ao governador Confúcio Moura (PMDB) e ao deputado federal eleito, Lúcio Mosquini (PMDB), que era chefe do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) durante o primeiro mandato de Confúcio.
Nitidamente irritado com o fato de Rover hipotecar apoio ao governador, Cassol fez uma série de novas críticas ao prefeito de Vilhena, e reiterou aquelas que já tinha feito antes, em entrevista à Rádio Planalto, no início dessa semana.
Porém, o que mais chamou a atenção foi que ele aproveitou a presença dos vereadores Célio Batista (PP), Marcos Cabeludo (SDD), Vanderlei Graebin (SDD), Marta Moreira (PSC), Valdete Savaris (PPS), José Garcia (DEM) e Carmozino Alves (SDD) para deixar uma ordem. “Eu quero que vocês iniciem um procedimento investigativo contra o prefeito, pra apurar essa história de ele estar andando na rua pra pedir voto em horário de expediente”, ordenou.
Cassol, ainda, pediu para os assessores de vereadores presentes na reunião, bem como correligionários de campanha de Expedito Junior (PSDB) para ficarem de olho nas ruas, e caso encontrar algum servidor público pedindo voto em horário de expediente para denunciar ao Ministério Público (MP). “Essa é a responsabilidade de vocês. Denunciem mesmo”, acrescentou.
MOSQUINI CORRUPTO E “FANTASMAS” NO GOVERNO
Segundo Cassol, Lúcio Mosquini é um verdadeiro corrupto, pois roubou combustível do órgão estadual e deu para um posto de combustível. “Eu coloquei uma pessoa pra acompanhar isso de perto e demos o flagrante, acionamos a justiça, e essa bomba está pra estourar a qualquer momento”, argumentou.
O ex-governador de Rondônia não deu detalhes do suposto flagrante da denúncia que fez, e emendou as críticas dizendo que o Governo de Rondônia está cheio de funcionários “fantasmas”, e que a Secretaria Executiva Regional do Cone Sul (SER7), a qual é comandada por Ronaldo Alevato (PMDB), se tornou um verdadeiro cabide de emprego. “Na minha época não era assim. Se não quisesse trabalhar era mandando embora na mesma hora, e hoje virou essa bagunça”, arrematou.
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Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia