Intimado para depor na manhã desta quarta-feira, 12, na Delegacia da Policia Federal (PF), o ex-secretário da Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz), que atualmente responde pela secretária governamental, Severino Junior, esteve na redação do Extra de Rondônia a fim de relatar sobre as investigações da operação “Stigma”.
A Operação da PF se baseia em desvios de verbas públicas apuradas no paço municipal o que resultou na prisão de servidor municipal e alguns secretários exonerados.
De acordo com Júnior, o teor da investigação na Semfaz é uma viagem à Maringá/PR em treinamento.
O contrato 105/2009, firmado entre a prefeitura de Vilhena e a empresa Elotech – Informática e Sistemas Ltda, estabelecia que a contratada deveria arcar com deslocamento para a realização de treinamentos e, portanto, a passagem deveria ser paga pela própria empresa contratada. “Esse contrato era responsável em atender a prefeitura em trabalhos técnicos de integração de sistemas e também no Portal da Transparência, que estava comprometido, por isso se fez necessária à viagem. O poder executivo ficaria responsável pelo pagamento apenas das despesas pessoais, entre elas a alimentação”, enfatizou Júnior.
Junior diz que a clausula sexta do referido contrato explica que “a realização de visitas ‘in loco’ para a manutenção e atualização do sistema, consistirá no deslocamento, sempre que acionado, para prestar o suporte técnico e dispor de meios de comunicação, tais como: fax, internet e telefone, com meio de suporte técnico à distância, o qual deverá atender todas as exigências especificadas neste projeto básico”.
O agora secretário governamental disse, ainda, que seu advogado, Josemário Secco, deverá protocolar ainda hoje a petição na PF anexando o comprovante da viagem paga pela empresa para ser juntado ao seu depoimento.
Por último, ele disse estar triste com a situação envolvendo as pessoas da administração pública, mas “entendo que ao final de tudo a justiça deve ser feita”.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia