Empresário diz que momento é diferente e não desistirá de suas intenções
Empresário diz que momento é diferente e não desistirá de suas intenções

O terceiro pré-candidato a prefeito de Vilhena entrevistado pelo Extra de Rondônia é o empresário Jaime Bagattoli.

Membro do PSDB, ele é o principal nome cotado pelo partido que poderá disputar a cadeira atualmente ocupada pelo prefeito Zé Rover (PP).

Jaime já anunciou outras vezes interesse em participar de uma disputa eleitoral, notadamente para prefeito de Vilhena, mas nunca chegou a consolidar seu projeto político.

Questionado sobre sua condição de pré-candidato, e se tem interesse em consolidar o projeto, o empresário relata que este é um momento diferente, e que só desistirá de suas intenções políticas caso haja um consenso dentro partido que se apresente outra viabilidade.

Ainda sobre a possibilidade de ingressar na vida pública, Bagattoli disse que vem conversando com sua família para que o projeto seja efetivado.

Ele é presidente do grupo empresarial que leva o nome da sua família, e deixou claro que precisa do apoio de todos para seguir em frente.

PRÉ-CANDIDATURA

Perguntado sobre o que o motivou a colocar seu nome à disposição do partido, Jaime responde num tom de gratidão: “É quase uma obrigação que sinto pelos mais de 40 anos que minha família mora em Vilhena. Me sinto no dever de ajudar na colaboração política deste município”, explica.

Jaime, entretanto, critica o formato político atual e diz que pensando no projeto sob este aspecto, a possibilidade é desestimulante. Ele faz um breve relato da condição político-administrativa do município para embasar sua resposta e defende um enxugamento da máquina para poder fazê-la voltar a operar normalmente.

Partido do ponto de vista administrativo, o pré-candidato diz que o emperramento da esfera política se deve pela falta de uma análise criteriosa. “Não há um levantamento coerente de entrada e saída de receita pública, assim como falta gestão eficiente que trabalhe dentro de um projeto funcional, visando o controle de gastos e investimentos. Isso atrelado à falta de transparência no trato com a população, torna o sistema bastante complicado”, opina.

A partir de uma visão política, Bagattoli defende a ideia de uma gestão honesta, e afinada com a população, por entender que seja uma alternativa de mostrar às pessoas todos os passos de um gestor.

DESEMPREGO

Expert em comércio, e líder de um dos grupos mais estruturados da Região Norte, Jaime Bagattoli mostra bastante confiança ao dizer que a questão em pauta é um ponto de interrogação. “No geral, as empresas enxugaram cerca de 15% a 20% de seus gastos. Penso que o foco para geração de empregos esteja ligado ao pequeno e médio empresários. O grande só investe após estudo detalhado de viabilidade econômica”, diz.

O pré-candidato fala ainda da carga tributária, que precisa ser aliviada com a finalidade de melhorar as condições de operação do empresariado. Outro ponto abordado sobre o assunto, é o fortalecimento das alianças políticas. Jaime relembra o caso da misturadora de adubos. “Rondônia perdeu para o Mato-grosso, que a instalou em Comodoro. Poderíamos tê-la aqui em Vilhena, bastava um acordo de isenção com o estado vizinho. A matéria prima passa aqui na frente e retorna tributada para outras região”, exemplifica.

Sobrea busca por novas empresas dispostas a se instalarem em Vilhena, o pré-candidato comenta que é necessário cuidado. De acordo com o seu entendimento, não é coerente, por exemplo, trazer um frigorífico sem que haja outras empresas que gerem a viabilidade econômica para a empresa.

Ele explica que é necessário um conjunto casado de empresas que atuem no mesmo segmento, porém em setores diferentes.

SAÚDE

O pré-candidato acredita que a melhor alternativa para tirar o setor da crise, é transferindo a responsabilidade administrativa do Hospital Regional para o estado, entretanto defende que o município tem estar em consonância com esse formato de gestão.

ALIANÇAS POLÍTICAS

Perguntado sobre as estratégias partidárias para as próximas eleições, o pré-candidato disse que o PSDB está conversando com alguns partidos, mas que até o momento não há nada definido.

SECRETARIAS E CARGOS

Questionado sobre sua opinião a respeito dos cargos comissionados e também do número de secretarias, o pré-candidato tucano é pragmático: “Por conta da crise, o novo prefeito enfrentará pelo menos dois anos de muita dificuldade; se não houver um reaproveitamento dos concursados e redução do número de portariados e secretarias, o sistema continua inviabilizado”, comenta.

Na redação do Extra de Rondônia, Bagattoli faz um breve relato da condição político-administrativa do município
Na redação do Extra de Rondônia, Bagattoli faz um breve relato da condição político-administrativa do município

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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