Enquanto isso, vereador continua recebendo mais de R$ 10 mil sem trabalhar
Na sessão ordinária desta terça-feira, 11, os vereadores de Vilhena discutiram e aprovaram, por unanimidade, a portaria 287/2018, que concede prorrogação de 15 dias do prazo de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura suposta prática de improbidade administrativa contra o vereador Célio Batista (PR).
O processo se arrasta há 1 ano sem ainda ter um desfecho no parlamento local. Relembre AQUI
Entretanto, Batista, assim como seu colega Marcos Cabeludo (leia AQUI), está afastado do cargo por decisão judicial.
Mas continua recebendo mais de R$ 10 mil de salário mensal, sem trabalhar. Na conta dele foi depositado o salário de agosto (IMAGEM ABAIXO)
Ao ocupar a tribuna da Casa de Leis, o vereador Rafael Maziero (PSDB), relator do caso, disse que já foram feitas as oitivas, tanto de acusação como de defesa e chamou a atenção para o rito processual. “Existe o devido processo legal e ampla defesa, que são princípios constitucionais”, alegou.
Explicou, ainda, que as alegações finais foram concluídas nesta segunda-feira, 10.
Seguidamente, o vereador França Silva garantiu que o prazo de 15 dias é necessário para “passar a limpo o relatório”. “Não queríamos chegar a todo esse tempo, mas muitas questões impediram a celeridade do processo. Vamos trabalhar com transparência. Temos um compromisso com a sociedade”, salientou.
O CASO
No dia 6 de setembro de 2017, a Câmara de Vilhena definiu os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria o caso, a princípio, no prazo regimental de 90 dias. Porém, continua até hoje.
A Comissão apura o teor do Processo Legislativo nº 220/2017 que trata sobre a denúncia com a incidência de perda do mandato por prática de improbidade administrativa ao contratar empresa pelo SAAE de modo a configurar nepotismo por parentesco entre o sócio da empresa e o vereador.
Ele também foi arrolado em inquérito criminal que se refere a um esquema fraudulento envolvendo loteamento. Leia AQUI
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia