Os vereadores de Vilhena marcaram para a próxima segunda-feira, 1 de outubro, sessão extraordinária que julgará atos do vereador Célio Batista (PP), por suposta prática de improbidade administrativa.
O julgamento ocorrerá no auditório da prefeitura, ainda sem horário definido.
O prazo requerido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) encerrou nesta quarta-feira, 26, num procedimento que se arrasta há mais de 1 ano, sem ainda ter um desfecho no parlamento local.
Na sessão ordinária do dia 11 de setembro, os parlamentares aprovaram em plenário a prorrogação por mais 15 dias requerida pela comissão que analisa o caso. Relembre AQUI
Ouvidos pelo Extra de Rondônia, os vereadores França Silva e Rafael Maziero (presidente e relator da CPI, respectivamente) confirmaram a data de julgamento. Eles explicaram que foram ouvidas mais de 20 testemunhas, de defesa e acusação.
“Não queríamos chegar a todo esse tempo, mas muitas questões impediram a celeridade do processo. Vamos trabalhar com transparência. Temos um compromisso com a sociedade”, salientou Silva.
Ele explicou, ainda, que o relatório da comissão será lido e votado pelos parlamentares em plenário, que decidirá o futuro de Batista.
O CASO
No dia 6 de setembro de 2017, a Câmara de Vilhena definiu os integrantes da CPI para investigar o caso, a princípio, no prazo regimental de 90 dias.
A Comissão apura o teor do Processo Legislativo nº 220/2017 que trata sobre a denúncia com a incidência de perda do mandato por prática de improbidade administrativa ao contratar empresa pelo SAAE de modo a configurar nepotismo por parentesco entre o sócio da empresa e o vereador.
Ele também foi arrolado em inquérito criminal que se refere a um esquema fraudulento envolvendo loteamento. Leia AQUI
RECEBEM SALÁRIOS
Entretanto, mesmo investigado e afastado do cargo por decisão judicial, Célio Batista continua recebendo mais de R$ 10 mil de salário mensal, sem trabalhar. Da mesma forma, seu colega de parlamento, Marcos Cabeludo (PHS), também recebe sua remuneração sem frequentar a Câmara.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia