A interdição se deu na manhã desta segunda-feira, 18, na Escola Progresso, localizada ás margens da BR-435, na zona rural de Vilhena.
De acordo com o informações do 2º tenente Luiz Antônio Bueno Thomaz, diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de Rondônia, que esteve à frente das interdições em Vilhena, as fiscalizações estão ocorrendo a nível estadual e a pedido do Ministério Público de Porto Velho, que desencadeou uma operação de fiscalização dos contêineres que são utilizados por escolas para adaptação de salas de aulas, após o acidente ocorrido no Centro de Treinamento (CT) do flamengo, no Rio de Janeiro, onde vários pegaram fogo, causando a morte de 10 atletas.
Ainda de acordo com o tenente, a interdição não é uma proibição do uso do contêineres, e sim, uma medida de cautela, até que as instituições que fazem uso dos mesmos, apresentem laudos sobre as fiações e revestimentos que são usados, que devem ser fabricados com materiais ante chamas, para garantir a segurança do alunos.
Na escola progresso, a interdição dos contêineres, que eram utilizados como extensão de turmas de uma escola estadual, e que atendiam alunos do ensino médio, se deu devido ter sido constatadas irregularidades e a Secretária Estadual de Educação (SEDUC) não ter apresentado laudo que garanta a segurança do alunado em caso incêndios.