A diretora da Escola Estadual Zilda da Frota Uchôa, Juscely Martins das Neves, localizada no Bairro BNH, em Vilhena, afirma que pretende colocar grades nas portas das salas de aulas por causa da falta de segurança na unidade. Após a suspensão do contrato com os vigilantes estaduais, em outubro deste ano pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), a unidade escolar foi assaltada duas vezes.
A diretora acredita que o último assalto tenha ocorrido entre os dias 24 e 25, quando a escola estava fechada para o recesso escolar. Os invasores, segundo Juscely, levaram um televisor de 32 polegadas e um celular, além de comeram alguns alimentos que estavam na cozinha. Os banheiros foram deixados sujos.
Segundo a diretora, a escola não tinha sinais de arrombamento e no espelho da sala dos professores os invasores deixaram uma mensagem: “Aqui quem manda são os monstros do gibi”. Juscely explica um boletim de ocorrências foi registrado nesta sexta-feira (27).
De acordo com a diretora, o primeiro assalto na unidade ocorreu no mês de novembro, no período de aula, quando a bicicleta de um aluno foi furtada. A diretora diz que pretende colocar grades nas portas das salas, mas afirma que por enquanto não há recurso para isso. “Estamos desprotegidos. Se não encontrarmos esse televisor será muito difícil para repor”, diz.
No início do mês de dezembro os diretores de todas as escolas estaduais de Vilhena se reuniram na Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para tratar da questão da segurança das unidades escolares. A reunião foi convocada após a escola estadual Maria Arlete Toledo ter sido furtada. Quatro homens armados invadiram a escola e levaram um computador, três monitores, um aparelho de som, uma impressora e um nobreak.
Após a reunião, uma cópia da ata juntamente com um documento exigindo a contratação de vigilantes, para o período noturno, finais de semana e feriados, foram enviados para Porto Velho.
Juscely conta que até agora não tive nenhuma resposta a respeito do documento. A diretora afirma que com o recurso de 2014 pretende colocar grades em todas as salas da instituição, já que não conta mais com funcionários de vigilância no período noturno. “Não temos como deixar os funcionários trabalhando sem um contrato de vigilante e adicional noturno então tivemos que suspender”, conclui.
Autor e texto: Lauane SenaDo G1 RO