Com 12 votos favoráveis, o Conselho Deliberativo do Sebrae de Rondônia, decidiu na tarde desta terça-feira, 28, destituir os três dirigentes que foram presos em dezembro acusados de desvios milionários na instituição, Pedro Teixeira Chaves (Diretor Superintendente), Osvino Juraszek (Diretor Administrativo e Financeiro) e Hiram Rodrigues Leal (Diretor Técnico), perderam os cargos após as prisões determinadas pela Justiça na operação “Feudo”.
Segundo o Ministério Público (MP), eles pertenciam a uma quadrilha que desviou milhões de reais e é acusada de crimes de falsidade ideológica, peculato, fraude a licitações e associação criminosa.
Segundo a presidente do colegiado, Joana Joanora das Neves a eleição pode acontecer ainda no mês de fevereiro, uma vez que servidores foram nomeados para os cargos em caráter temporário, mas o estatuto do Sebrae impõem limitações e o órgão fica “amarrado” para cumprir suas obrigações legais.
Os agora ex-diretores foram acusados foram soltos dias depois da prisão, mas por decisão do Conselho, ficaram afastados temporariamente dos cargos, embora recebendo o salário. Tanto o afastamento provisório, como o definitivo, foram punições apresentadas pela presidente Joana Joanora das Neves.
Segundo apurou o MP, a associação criminosa desviava dinheiro do Sebrae por meio de contratos direcionados para pessoas físicas e jurídicas que deveriam prestar serviços ou vender mercadorias ao órgão. As licitações eram fraudadas para que não houvesse competição real. O esquema era composto por mais de 20 suspeitos e utilizava mais de 10 pessoas jurídicas, entre elas instituições formalmente filantrópicas e empresas, algumas destas fantasmas ou registradas em nome de testas de ferro.
Texto e Foto: Rondoniagora