Dos 25 julgamentos envolvendo homicídio ou tentativa de homicídio em que a Defensoria Pública do Estado (DPE-RO) participou em Vilhena, entre os meses de setembro a outubro de 2013, 20 deles estavam relacionados ao consumo de álcool, e apenas um por uso de droga ilícita (cocaína). Situação semelhante ocorreu nos julgamentos em Costa Marques e São Francisco.
O defensor público José Francisco Cândido informou que a maioria dos réus é jovem, na faixa etária dos 20 aos 30 anos. “Eles bebem e, sem controle, terminam se envolvendo em brigas violentas, que levam à morte”, revelou.
Ele explicou que o consumo do álcool de forma exagerada geralmente resulta em homicídio. Já o uso de entorpecentes está relacionado aos crimes contra o patrimônio, com o objetivo de manter o vício.
Francisco Cândido disse que ao longo dos seus 30 anos prestando assistência judiciária gratuita ainda não tinha presenciado um consumo tão grande de álcool entre os jovens como vem ocorrendo nos últimos anos. Para o defensor, eles agem como se a vida não tivesse mais sentido e acreditam que consumir álcool é a solução, dá status.
Texto e Foto: Assessoria (DPE-RO)