A cota do nível do rio Madeira na manhã desta sexta-feira, 07, chegou a 18,89m de acordo com aferição feita pela Agência Nacional de Águas (ANA). Em vista da contínua elevação do rio as cheias permanecem causando um grande impacto nas comunidades ribeirinhas e o número de desabrigados aumentou. Comunidades como São Carlos, Calama e Demarcação estão cercadas por águas de todos os lados, com a subida dos igarapés.
A Defesa Civil Estadual está resgatando as famílias desalojadas e desabrigadas – o número chega a mais de 2.500 pessoas – e trazendo para a capital, onde já aumentou as áreas de abrigos para atender a demanda, como Ginásio Cláudio Coutinho, no centro de Porto Velho. Curiosamente até o final da tarde de ontem havia somente uma família alojada no Ginásio Poliesportivo Eduardo Lima e Silva, localizado na zona Sul, com um amplo espaço na quadra, que permanecia vazia.
De acordo com dados da Prefeitura só em São Carlos foram 510 famílias retiradas da área alagada e que foram abrigadas em comunidades próximas e que ainda não sofreram com a cheia, como a agrovila Rio Verde, Cavalcante e Cuniã. Onde foram montados acampamentos para atender a todos.
Na Capital a Rua Campos Sales, uma das principais vias e que dá acesso direto a zona Sul está interditada na área central, onde a alagação já tomou conta da via. Na região próxima que comporta dos Bairros Areal, Mocambo, Cai N’Água e Triângulo as águas subiram muito e segundo alguns moradores o asfalto da Avenida Rogério Weber já está apresentando sinais de desgastes com rachaduras visíveis e temem que na vazante do rio, que deve ocorrer em abril, quando deve abaixar, a avenida apresente sérios danos e prejudique ainda mais a trafegabilidade na região.
Fonte: Rondoniaovivo