Confúcio Moura foi chamado, novamente, de frouxo e covarde
Confúcio Moura foi chamado, novamente, de frouxo e covarde

O deputado estadual Hermínio Coelho (PSD), presidente da Assembleia Legislativa, usou mais uma vez a tribuna para denunciar a situação de falência e de falta de administração, que na visão dele, Rondônia atravessa. “A crise financeira está instalada e não ocorre nenhuma reação, devido termos um governador covarde, vendido, que nunca esteve com o povo, e que a única solução é o governador Confúcio Moura renunciar ao cargo pelo bem do Estado”, declarou.

“O Estado está quebrado, está atolado e endividado. A saída é ter alguém com pulso, sem rabo preso e com disposição para cobrar da União a transposição dos servidores e o fim do pagamento da dívida do Beron”, complementou.

“Em todos os cantos, faltam projetos, faltam ações, falta apoio. Não tem política pública, não tem compromisso e empenho dos nossos governantes. Não consigo entender porque nada deste Estado funciona direito”, declarou. Hermínio Coelho lembrou que, na abertura dos trabalhos do Legislativo, o governador Confúcio Moura (PMDB) esteve presente à sessão e, segundo ele, “mentiu e mostrou números que não existem e se retirou da mesa quando foi questionada por mim a razão de não se levantar contra os desmandos que essas usinas cometem”.

Para Hermínio, “além e ser frouxo e covarde, esse governador é comprometido até a alma com as usinas”. E foi além: “ele deveria ter um pouquinho de dignidade e de vergonha na cara e renunciar. Deveria se dirigir à população e dizer que não deu conta de administrar Rondônia, pedir desculpas ao povo e desocupar o cargo”, desabafou.

Ele criticou ainda que o Governo tomou empréstimo bilionário junto ao BNDES e não consegue tocar obras e projetos de interesse da população. “Fizeram asfalto de péssima qualidade, que já está cheio de buracos, abandonaram a piscicultura, a usina de calcário está emperrada e tantos outros problemas”, completou. Hermínio reclamou da falta de coragem do governador atual em cobrar do Governo Federal em resolver três problemas urgentes de Rondônia: a dívida do Beron, a transposição e a questão fundiária.

Ele estendeu as críticas ao município de Porto Velho, que para Hermínio também não tem realizado o seu trabalho a contento. “É tudo difícil e emperrado. Até as cestas básicas para socorrer os desabrigados, foi superfaturada. Aqui é assim o que não é roubado e mal aplicado”, salientou. O presidente cobrou que as famílias atingidas pela cheia do Madeira sejam ressarcidas e tratadas com dignidade. “Tem que ter projeto para se fazer um novo distrito de Nazaré e São Carlos, e as pessoas não podem continuar jogadas”. Hermínio cobrou uma atuação mais enérgica da bancada federal de Rondônia. “Mas, tem gente pulando carnaval com os diretores das usinas. Como vão se preocupar com os desabrigados?”, questiona.

 

Texto: Assessoria

Foto: Extra de Rondônia

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