O rio Madeira amanheceu nesta quarta-feira, 12, com a marca de 19,10 metros acima de seu nível, comparada à medição realizada nesta última terça, o rio subiu 10 centímetros em seu volume em menos de 24 horas.
O que pode parecer pouco, para a situação já complicada do rio Madeira, se torna um numero assustador, já que ainda existe um bom tempo de período chuvoso na região amazônica.
Outro problema continua sendo o centro de captação de águas da CAERD (Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia), que fica localizado à margem do rio Madeira e está apenas a alguns centímetros para ter a barreira construída para conter o rio transbordado pelas águas.
O perigo é a água chegar até a casa de energia onde poderá acontecer um curto circuito, comprometendo o fornecimento de água para vários bairros de Porto Velho.
Grave também é a situação que se encontra as cidades de Guajará Mirim e Nova Mamoré, em apenas 24 horas o rio Mamoré, subiu 16 centímetros e chegou à marca de 19,92 metros acima de seu nível. Fator que complica mais ainda da comunidade local que está isolada do restante do estado por via terrestre.
Na última terça-feira o Ministério Público recomendou à Secretaria Estadual de Saúde que garanta o atendimento aos desabrigados pela cheia, que já somam aproximadamente duas mil famílias, a SESAU/RO terá de promover um trabalho de orientação para prevenir doenças transmitidas pelo contato ou ingestão de água contaminada dentro das comunidades afetadas.
A estimativa é a de que mais de cinquenta mil portovelhenses estejam expostos ao risco das doenças proveniente da contaminação das águas dentro da área urbana da capital rondoniense.
Na capital, os bairros com maiores índices de risco de doença são o Nacional, Tucumanzal, Areal, Mucambo, Baixa da União, Triângulo, Belmont, São Sebastião I, São Sebastião II, Balsa e Nova Esperança.
Fonte: Rondoniaovivo