Mais uma vez, a vereadora Maria José da Farmácia (PDT) utilizou a tribuna da Casa de Leis, na manhã desta terça-feira, 18, durante sessão ordinária, para tecer críticas ao setor de saúde pública de Vilhena.
O desabafo aconteceu após a parlamentar abordar o caso de uma Lei que não é respeitada pelo Executivo. Ela refereu-se à Lei municipal 2.949/2010, de autoria do vereador José Garcia, a respeito da realização de campanha, junto aos servidores públicos municipais, para exames preventivos do câncer.
Segundo ela, falta planejamento no setor de saúde municipal. “Esta não é a primeira Lei que não é respeitada em Vilhena. E isso prejudica aos cidadãos. O que falta é planejamento. Hoje, para fazer um agendamento de exame, é necessário esperar de 3 a 4 meses. Ninguém agüenta tanto descaso”, observou, Maria José.
No mesmo raciocínio, a vereadora também questionou a execução da obra do Hospital Infantil e Maternidade. Na sua ótica, a construção está mal planejada. “Não entendo como um hospital foi projetado sem rampa e sem escada. Deve ser uma ‘maternidade espiritual’. Para atender uma ocorrência de emergência, o oxigênio deve sair das paredes. Como é que os profissionais vão fazer para correr dentro do hospital com um balão de oxigênio?”, questionou a parlamentar, dizendo ainda que “quero o melhor para meu município e, meu sonho, é que Vilhena se torne referência em saúde pública”.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia