Desde o início da manhã desta quarta-feira, 9, a equipe de reportagem do Extra de Rondônia entrou em contato com os prefeitos dos municípios que compõem o Cone Sul de Rondônia para saber se irão aderir à manifestação organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), no estado organizado pela Associação Rondoniense dos Municípios (AROM). O motivo: a diminuição do repasse feito pelo Governo Federal às cidades que compõem o território brasileiro.
De acordo com a AROM, os cortes chegaram a quase 60% e os pequenos municípios já começam a entrar em crise econômica, pois o repasse é uma das principais fontes de renda. A manifestação consiste em literalmente fechar as portas das prefeituras, interromper o atendimento à população por um dia inteiro, mantendo apenas o serviço interno. A prefeita do município de Jaru (e presidente da AROM), Sônia Cordeiro, é quem está encabeçando a manifestação.
O chefe do executivo município de Chupinguaia, Vanderlei Palhari (PMDB) confirmou ao Extra de Rondônia que não irá aderir à paralisação. “Temos muito serviços a fazer. Algumas estradas precisam de reparos urgentes, além dos trâmites licitatórios, que não podem parar. Um dia sem trabalho é prejuízo”, informou.
O petebista Izael Dias, de Cabixi, confirmou ao site que vai “fechar” as portas da prefeitura. O vice-prefeito de Corumbiara, Emerson Teixeira, informou que o município também irá continuar o atendimento normal ao público. O prefeito Zé Rover (PP), de Vilhena, através de sua assessoria, informou que irá aderir à manifestação, e os serviços internos continuam normalmente.
O município de Colorado do Oeste também irá aderir ao movimento nacional. O novo prefeito da cidade, Josemar Beatto, explicou, no entanto, que os servidores estarão no paço municipal realizando serviços administrativos. João Miranda (PSDB), de Pimenteiras do Oeste, também engrossará a fila de manifestantes, assim como o progressista de Cerejeiras, Airton Gomes.
Fonte: Extra de Rondônia
Texto: Da Redação
Foto: Esteban Vera