A prática comum de quem mora próximo às plantações começou a render dor de cabeça e prejuízos aos produtores de milho, que iniciam a colheita nesta época do ano.
O problema, segundo o presidente do Sindicatos dos Produtores Rurais de Vilhena e Chupinguaia (SPR), Gustavo Sartor, é que quem “roubava” os milhos com sacolinhas (em poucas quantidades) começou a tomar gosto pela coisa, e em algumas plantações vilhenenses os proprietários já chegaram a registrar a retirada de cargas feitas com caminhonetes e caminhões modelo ¾, do produto.
A entrada dos veículos nas áreas plantadas gera prejuízos, pois além da “retirada” dos cereais, há a destruição de algumas mudas.
Para evitar um confronto entre produtores e adeptos da prática de “roubar” milho, o SPR entrou em contato com a Polícia Militar (PM) que já se disponibilizou em ajudar a manter a ordem no campo. A partir de agora, o produtor que flagrar a “roubadinha de milho” está autorizado a chamar a PM através do número 190, que uma viatura irá até o local. “Quem planta milho está acostumado com esse comportamento, e até tolera a retirada de algumas espigas. Mas cargas grandes não tem como. Gera prejuízo, pois a plantação tem um custo”, explica Gustavo Sartor.
As áreas onde a prática é comum são na redondeza do CETREMI, e nas plantações que margeiam a BR- 174, que liga o sul de Rondônia ao noroeste do Mato-Grosso. “Gostaria de agradecer a PM pela compreensão e auxílio para minimizar o problema. Peço, ainda, que os adeptos dessa prática parem com isso, pois poderão ter problemas”, arrematou o presidente do sindicato.
Fonte: Extra de Rondônia
Texto: Da Redação
Foto: Divulgação