O Ministério Público Federal (MPF) investiga denúncia a respeito do concurso público para professores na Universidade Federal de Rondônia (Unir).
A acusação é de uma candidata, que preferiu não se identificar para evitar represálias. Ao Extra de Rondônia, ela repassou o recurso apresentado na instituição educativa federal.
De acordo o documento, o candidato deveria preencher a ficha de inscrição realizada, exclusivamente, via internet e, e em seguida, encaminhá-la juntamente com os devidos documentos anexos.
O edital alertou para que, após a realização da inscrição, o candidato deveria imprimir a ficha, devidamente preenchida e assinada, e encaminhá-la ao setor de protocolo – Prograd.
Porém – segundo a acusação – a comissão de homologação de inscrições divulgou outro edital no dia 25 de abril, anulando o anterior do dia 14 de abril.
A alegação da Comissão é que os candidatos haviam realizados mais de uma inscrição para um mesmo cargo, para uma mesma localidade. “A atitude é totalmente improvável em vários concursos que se realizam pelo país. O edital não exigia pagamento de taxa de inscrição e o único meio de realizá-la seria acessando o endereço eletrônico e se cadastrando no sistema. Sendo assim, não existia nada que assegurasse a confirmação da inscrição, ao candidato, a não ser o protocolo de entrega dos documentos. Por esta razão, muitos candidatos acessaram mais de uma vez a página a fim de averiguar a efetivação da sua inscrição e, por isso, o sistema de dados gerou mais de um número de inscrição para um mesmo candidato e como a documentação já havia sido entregue. A Comissão alega, ainda, que o candidato se inscreveu mais de uma vez no concurso e a ficha de inscrição entregue não corresponde com a última cadastrada no sistema”, diz um trecho de denúncia.
O caso agora está em investigação no MPF, que pode anular o certame, caso as irregularidades sejam comprovadas. O concurso público está previsto para ocorrer na nesta segunda-feira, 12.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Ilustrativa