A empresa responsável pela construção de 40 casas populares, em Cerejeiras, parece que iniciou uma queda de braço com o poder judiciário do estado de Rondônia.
Após a justiça determinar a paralisação da obra, do programa habitacional do Governo Federal, “Minha Casa, Minha Vida”, por questões ambientais, homens continuam trabalhando no local, sem levar em consideração a decisão judicial. A imagem que ilustra essa matéria foi feita nesta terça-feira, 20.
O Tribunal de Justiça de Rondônia determinou, na semana passada, a paralisação das obras após a empresa Vale do Guaporé questionar a construção das residências no local.
Em visita ao Extra de Rondônia, o assessor jurídico do laticínio, Valmir Burdz, afirmou que a empresa vizinha ao empreendimento detectou uma série de irregularidades na execução do projeto, que refletem nas prestações de contas que a Vale do Guaporé tem que fazer ao Ministério da Agricultura e outros órgãos fiscalizadores.
De acordo com os técnicos da empresa, as 40 casas populares não contam com nenhum tipo de saneamento básico, o que coloca em risco o meio ambiente. Quando questionado pela instituição privada, o município não apresentou o projeto de impacto ambiental, o que levantou um questionamento por parte da Vale do Guaporé, que chama atenção para a destinação final dos dejetos produzidos por 40 famílias, além do lixo produzidos pelas pessoas, que não tem recolhimento periódico.
A empresa, que produz alimentos, afirma que caso a obra seja concluída, coloca em risco a vida da Vale do Guaporé, que pode fechar as portas por conta dos impactos ambientais produzidos pelas casas populares. Atualmente, o empreendimento, de 18 anos de existência, gera 1500 empregos diretos e indiretos.
Os representantes da instituição disseram, ainda, que só procuraram a justiça por não conseguirem um acordo junto ao município. A Vale do Guaporé chegou até propor a compra de um terreno das mesmas proporções ao município para a construção das casas populares. A proposta foi recusada. O site deixa espaço à disposição da empresa responsável pela obra para eventuais esclarecimentos.
Fonte: Extra de Rondônia
Texto: Da Redação
Foto: Extra de Rondônia