A maioria dos vereadores vilhenenses demonstrou, mais uma vez, que seus interesses pessoais estão acima dos interesses coletivos.
Fora Maria José da Farmácia (PDT) e Júnior Donadon (PMDB), que não esteve na sessão, os demais foram favoráveis à aprovação de convênios e repasses, no total de R$ 202 mil.
Um deles, inclusive, foi considerado ilegal pela assessoria jurídica do próprio legislativo, mas, mesmo assim, foi aprovado pelos edis em plenário.
Em enquete feita pelo Extra de Rondônia, que teve a participação de 269 internautas, 45% é da opinião que a aprovação do projeto de R$ 46 mil, para realização do evento Miss e Mister Rondônia da terceira idade, é “uma palhaça”; 32% avalia que a “ajuda” é por causa da ação social da festa; já 21% pensa que é Politicagem, e apenas 2% acredita que a postura dos nobres edis foi Tolerante.
Além desse projeto, outros semelhantes foram aprovados pela tão “solidária” Câmara de Vilhena, que dispensou discussões para que sejam votados o mais rápido possível.
Graças aos impostos pagos pelo contribuinte, o Legislativo aprovou R$ 36 mil para a Associação dos Músicos da Orquestra Municipal; R$ 14 mil a Associação EBENEZER – ASSEB; mais R$ 100 mil para a Associação Vilhenense dos Agropecuaristas (AVIAGRO); e mais R$ 6 mil para a Diocese de Ji-Paraná.
Em plenário, apenas foi lido o projeto relativo à ilegalidade do repasse do Miss e Mister. Dos demais, ninguém tocou no assunto, que teve análise prévia apenas nas Comissões. Mas o público presente à sessão não teve conhecimento do que representam as demais associações.
Diferente que na última sessão, quando foram aprovados os convênios, o projeto que visava o repasse de R$ 25 mil de “ajuda” para o Fusca Cross não foi aprovado. As reações diversas significam que, no Legislativo, o que paira é a conhecida expressão: “Dois pesos e duas medidas”.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia