O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está em greve em doze estados brasileiros. Rondônia é um deles e a unidade de Vilhena também aderiu à paralisação, que de acordo com o órgão teve a aderência de 24% dos servidores em todo país. Além de Vilhena, a unidade de Porto Velho engrossou o movimento grevista.
A Técnica de Institutos Geográfico e Estatístico, Valéria Lopes, conversou com a equipe de reportagem do Extra de Rondônia e destacou que as principais preocupações do movimento grevista são melhores condições de trabalho, estruturação do órgão, maior tempo de permanência dos estagiários, abertura de concurso para novos efetivos, e sobrevivência da instituição.
Ela explica que o IBGE desenvolve uma série de pesquisas em vários setores sociais, e que não tem o devido reconhecimento. Em Vilhena, especificamente, segundo ela, a falta de informações sobre o órgão por parte das pessoas também dificulta o trabalho. Todas as sedes da instituição estão encaminhando relatórios com fotos das condições de trabalho a que são submetidos, na tentativa de conscientizar a unidade central da instituição.
Valéria Lopes contou que, na região, os pesquisadores percorrem todo o Cone Sul com um carro velho, cheio de defeitos, e incompatível para a função. Veja abaixo pauta completa da paralisação.
Fonte: Extra de Rondônia
Texto: Da Redação
Foto: Extra de Rondônia