O advogado Armando Krefta, que defende o agropecuarista vilhenense Ilário Bodanese, enviou nota ao Extra de Rondônia para dar a sua versão dos fatos.
Krefta afirmou que vai recorrer da decisão imposta em primeira instância, que condenou Bodanese a 3 anos e 6 meses de reclusão, por porte ilegal de arma de fogo. A pena, entretanto, pode der substituída por multa.
Segundo a denúncia, no dia 4 de fevereiro de 2012, no Assentamento “Barro Branco”, município de Chupinguaia, Ilário, acompanhado de outras duas pessoas identificadas como Miguel Cordeiro de Souza e Valdomiro Ribas, foram surpreendidos por policiais militares portando seis armas de fogo e várias munições.
Uma das armas tratava-se de revólver calibre 22, com numeração raspada, sem autorização e em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, conforme auto de apresentação e apreensão.
O advogado revelou que as armas foram “plantadas” para incriminar Bodanese. “Na época da apreensão das armas, 80 (oitenta) sem-terra invadiram a propriedade de Ilário Bodanese. Isso aconteceu pela 5ª vez, sempre desobedecendo ordem judicial quando nas vezes anteriores eram retirados da fazenda. Uma vez lá, os sem terra dominaram três trabalhadores, pessoas simples da mão calejada pelo trabalho e, em seguida, ‘plantaram’ 03 armas no local dizendo que eram deles, isso com o intuito de incriminar o Ilário. Uma única espingarda era de propriedade da fazenda, mas devidamente legalizada e que era deixada na sede para defesa pessoal em virtude das incontáveis ameaças e invasões dos sem-terra. Mas, os invasores derrubaram a porta da casa e retiraram do seu interior a referida espingarda”, explicou Frefta.
Ele entende que a sentença não atendeu a prova feita por Ilário no processo. “Por isso, estou recorrendo da mesma para o Tribunal de Justiça, pois tenho a minha convicção, com o máximo e devido respeito ao Magistrado prolator da sentença”, ressaltou o advogado.
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Texto: Extra de Rondônia
Foto: Divulgação