A rebelião desencadeada por cerca de 50 detentos, 30 da ala “A” e 20 da ala “B”, no presídio de segurança máxima do Cone Sul, em Vilhena, começou por volta das 19h00 desta quarta-feira, 30.
Os presos quebraram a caixa de energia e com os cabos fizeram faíscas para colocar fogo em colchões e lençóis. Com isso, mobilizou Polícia Militar, Policia Civil, Grupo de Operações Especiais (GOE), Corpo de Bombeiros e todos agentes penitenciários que estavam de folga.
Segundo relatou o Coronel Paulo Sérgio Vieira Gonçalves, comandante do 3º BPM, os apenados não tinham um líder. Todos falavam ao mesmo tempo, mas pediram a presença de autoridades, como um juiz, promotor, delegado, imprensa e ainda algumas mulheres de presos.
Os apenados escolheram cinco presos para representá-los nas negociações. Para pôr fim ao motim, solicitaram melhorias nas refeições, maior tempo no banho de sol, mais tempo nas visitas intimas, revogação da proibição de cigarros e o afastamento do diretor do presídio. “Porém, tudo está calmo e tranquilo, apenas detalhes para o fim da rebelião”, disse um agente penitenciário, no qual pediu para não ser identificado.
Apenas um detendo ficou ferido. Ele sofreu um corte no supercílio e deslocou a clavícula. O presidio possui capacidade para 256 detentos, mas no momento cumprem pena 216.
Texto: Extra de Rondônia (Carlos Franco)
Fotos: Extra de Rondônia (Carlos Franco/Renato Barros – TV Vilhena)