Com duração de dez horas o julgamento de Fabiano César Vergutz chega ao fim com a sua condenação. O réu foi acusado de assassinar de forma cruel a própria companheira, Abla Ghassan Rahal da Cunha, crime ocorrido em 27 de Abril de 2013, na rua V.06, Cohab, em Vilhena.
Durante o julgamento ficou provado que a vítima antes de morrer foi estuprada, pois conforme laudo pericial tinha um ferimento no ânus causado por um objeto pontiagudo. Abla ainda teria sido estrangulada e enforcada até a morte.
Em votação na sala secreta o júri considerou o réu culpado qualificando a ele o crime de homicídio qualificado, aplicando a sentença de 30 anos de prisão, a começar pelo regime fechado.
Após lida a sentença pela juíza de direito Liliane Pegaroro Bilharva, a mãe de Fabiano emocionada chegou a questionar a acusação do promotor de justiça Joao Paulo dizendo que sua conduta não condiz com a justiça.
O promotor disse entender o sofrimento da mãe para com o filho mas revelou agir conforme a lei e exercício da sua função. O advogado de defesa, José Carlos Carvalho, revelou a imprensa que vai recorrer para que o julgamento seja anulado.
Sobre a condenação Carvalho destacou: “É injusta, pois não existe provas contra Fabiano, o júri deixou se levar pelos indícios”.
Indagado sobre o trabalho investigativo da polícia o defensor reafirmou que houve falhas e que a vítima e seu cliente foram vítimas do tráfico.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia