Os carteiros do município de Vilhena começaram, na manhã desta quarta-feira, 1º de outubro, uma nova greve na tentativa de chamar a atenção da diretoria estadual dos Correios, reivindicando melhorias de trabalho.
O grupo diz que o número de bairros do município é superior do que o total de carteiros disponíveis na cidade, o que dificulta o trabalho de entregas de correspondências, e em alguns bairros, a exemplo de uma parte do Cidade Nova, todo o bairro Alvorada, e Travessa “A”, simplesmente não há entregas.
De acordo com Cesar Saraiva, e Alessandro Ribeiro, que é delegado sindical em Vilhena, há cerca de um ano e meio atrás, o Sistema de Distritamento (SD) dos Correios indicava que o número de carteiros deveria ser 18, ao invés de 15 como é atualmente.
Cesar Saraiva questiona a diretoria da empresa de correspondência sobre os motivos pelos quais a e empresa não supre essa demanda. “Se há um ano e meio precisávamos de 18 servidores para atender a cidade, imagina agora que ela cresceu mais. Os Correios tem a prerrogativa de remanejar funcionários, e o quadro de servidores é suficiente para resolver o problema. Não dá pra entender porque não resolvem”, questiona do carteiro.
Esta nova greve, diferentemente daquela deflagrada em 14 de julho, tem embasamento legal e é por tempo indeterminado. “Só retornaremos ao trabalho assim que o problema for resolvido”, garantiu Cesar Saraiva.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia