A suspeita de um paciente com o vírus Ebola em Cascavel, no Paraná, deixou vários Estados de fronteira com outros países em situação de alerta.
Nesta sexta-feira, 10, o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, concedeu entrevista e esclareceu a sociedade quanto as medidas emergências para conter a possível entrada de imigrantes senegaleses, que segundo ele, já estão sendo colocadas em prática desde o primeiro registro de um único caso confirmado no Senegal.
Mourão explicou que desde a vinda da equipe de profissionais do Ministério da Saúde, ocorrida recentemente, algumas medidas emergências já foram colocadas em pratica, inclusive um treinamento para lidar com riscos – simulado – foi realizado com profissionais do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) com objetivo de orientar quanto aos procedimentos e cuidados dos profissionais da saúde diante da possibilidade em lidar com pacientes sob suspeita de contaminação pelo Ebola.
Em Rondônia, uma força-tarefa é coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). O Estado está mobilizando e estruturando o sistema de Saúde para o enfrentamento de uma possível detecção do vírus ebola, adotando medidas preventivas. Todos os trabalhos serão acompanhados pelo Comitê Estadual de Vigilância e Prevenção da Doença pelo Vírus Ebola (DVE), de caráter multiprofissional e multiinstitucional.
Segundo o secretário estadual de Saúde Williames Pimentel, disse no início dessa semana que o objetivo do governo não é causar alarde à população, mas mostrar que está atento ao que está ocorrendo e vem tomando medidas sérias, eficazes de monitoramento para evitar a entrada do vírus no Estado, em virtude de Rondônia, inegavelmente, ser hoje rota da migração de países onde há casos suspeitos e confirmados.
Ainda de acordo com a Nota Técnica da Agevisa, caso seja confirmado a contaminação pelo ebola, o paciente será transferido para o hospital de referência nacional, o INI, no RJ.
Texto: Diário da Amazônia
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