Newton Schramm diz que declarações do delator não tem nenhum fundamento
Ao Extra de Rondônia, Newton Schramm diz que declarações do delator não tem nenhum fundamento

O ex-deputado estadual e advogado Newton Schramm de Souza, enviou mensagem ao Extra de Rondônia negando envolvimento em acusações que pesam contra o governador Confúcio Moura (PMDB).

Nesta terça-feira, 15,  Schramm, que reside em Vilhena, foi citado em depoimento feito pelo ex-secretário adjunto de Saude do governo, José Batista da Silva, preso na operação “Termópilas”, da Polícia Federal, em 2011.

Conforme o depoimento, o vilhenense seria “pessoa da mais alta confiança”  de Confúcio num esquema de propinas.

Ao esclarecer o fato, Schramm nega que tenha (ou seja) homem de confiança de Confúcio ou de qualquer membro do seu grupo político. “As declarações do delator a meu respeito não tem nenhum fundamento, pois nunca participei de qualquer grupo responsável por coleta de propina. Tenho 33 anos de vida pública, exerci três mandatos eletivos e vários cargos públicos influentes. Entretanto, nunca ousei pedir ou exigir vantagem pessoal para quem quer que seja. Deixou o espaço aberto para qualquer pessoa que tenha provas em sentido contrário”, disse.

 

>>> CONFIRA, ABAIXO, A MENSAGEM NA ÍNTEGRA:

NOTA DE REPÚDIO:

Em virtude de ter sido citado na matéria produzida pelo site rondoniagora.com e reproduzida em diversos sites no Estado de Rondônia, onde foi divulgado o depoimento prestado pelo delator José Batista da Silva à Operação “Termópilas”, em “segredo de justiça”, venho a público manifestar o meu repúdio ao conteúdo publicado e prestar os seguintes esclarecimentos:

1) Nunca fui e tampouco sou homem de confiança do Governador Confúcio Moura, ou de qualquer membro de seu grupo político. Em relação ao Governador, a minha relação sempre se limitou aos simples e cordiais cumprimentos. Jamais tive qualquer conversa, sobre qualquer assunto, com o mesmo.

2) Em relação aos Srs. Assis (cunhado do governador), Wagner (ex-secretário de finanças) e Batista (ex-secretário de saúde), conheci essas pessoas depois da posse e mantive com as mesmas relações apenas sociais, em razão da minha esposa fazer parte da equipe do governo nos primeiros meses.

3) Quanto às empresas e às demais pessoas citadas no depoimento, sequer as conheço e nunca as representei, seja formal ou informalmente. Desse modo, não há como estabelecer um vínculo entre eu e os demais citados, principalmente para o cometimento de atos ilícitos, simplesmente porque, falta o requisito essencial para tanto, ou seja, a confiança absoluta, conforme foi publicado na matéria.

4) Sou advogado atuante no direito administrativo e mantive contatos no início do governo com alguns Secretários, sempre defendendo legitimo interesse de clientes. Normalmente, os contatos eram sobre direitos de servidores. Outras vezes, tratamos sobre a deflagração de licitações para contratação de serviços contínuos, conforme se esperava e na forma da Lei 8.666/93. Entretanto, o governador optou por renovar todos os contratos do governo anterior e, desse modo, o interesse dos meus clientes restou prejudicado. Tratei também sobre a possibilidade de obtenção de um regime tributário especial, onde também restou prejudicado o interesse de meu cliente.

5) Reafirmo que nenhum de meus clientes tem ou tiveram contratos o Governo. Desse modo, as declarações do delator a meu respeito não tem nenhum fundamento, pois nunca participei de qualquer grupo responsável por coleta de propina. Tenho 33 anos de vida pública, exerci três mandatos eletivos e vários cargos públicos influentes. Entretanto, nunca ousei pedir ou exigir vantagem pessoal para quem quer que seja. Deixou o espaço aberto para qualquer pessoa que tenha provas em sentido contrário.

6) A bem da verdade, o depoimento do delator é absolutamente inconsistente em relação a mim, pois não apresenta sequer um detalhe que comprove suas alegações. Prova disso, é que tendo decorrido mais de três anos dos fatos, nunca fui intimado a prestar depoimento, em qualquer instância, sobre a Operação Termópilas.

7) Portanto, dizer que alguém faz parte de um esquema de propina sem apresentar pelo menos indícios de provas é, no mínimo, insanidade. Da mesma forma, editar e divulgar um depoimento dessa magnitude, sem excluir as partes inconsistentes, caracteriza a conduta dolosa, com evidente animus difamandi, que deverá ser apurado nas vias competentes, o que buscarei.

NEWTON SCHRAMM DE SOUZA – ADVOGADO

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Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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