O Diretor Geral do Hospital Regional do município de Vilhena, Adilson Vieira Rodrigues conversou com a equipe de reportagem do Extra de Rondônia no final da tarde desta quarta-feira, 22, para comentar a respeito do caso denunciado pela vigilante Luciana da Cruz Pereira, no final da manhã desta terça.
Segundo o coordenador do Hospital Regional (como a unidade é conhecida) o bebê já nasceu com problemas, e desde então vem sendo acompanhado pelos médicos. Na terça-feira, 21, o laudo da equipe responsável pelo caso constatou que o recém-nascido precisava de tratamentos específicos, que somente uma UTI neonatal pode oferecer.
Adilson explicou que imediatamente ele e sua equipe começaram a pesquisar no estado um hospital que pudesse atender a criança. “Nossa referência é a capital, e recorremos a todas às unidades de saúde de lá, mas não encontramos vagas. Somente agora, às 16h30min que o hospital da criança, em Ariquemes confirmou um leito reservado para a paciente, que será levada de UTI aérea na manhã desta quinta-feira”, garantiu Adilson Rodrigues. A remoção será custeada pelo Governo do Estado, e o procedimento para conseguir uma vaga é bastante complexo.
“Para autorizarmos a saída de um paciente com essa gravidade é preciso que o hospital envie um fax pra Vilhena, com a assinatura do médico garantindo reserva do leito”, explicou.
Os médicos responsáveis pelo caso informaram que o estado da criança ainda merece atenção, porém as hemorragias cessaram. “Normalmente as plaquetas têm que estar em 150 mil. As delas estão em 19 mil. Mesmo sem haver hemorragia o número de plaquetas ainda não aumentou”, arrematou Adilson Rodrigues.
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Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia