Os delegados da Polícia Civil, Fábio Campos, e Ítalo Osvaldo, componentes e coordenadores da operação “Chromus”, a qual resultou na prisão dezenas de pessoas acusadas de comercializarem armas e drogas, além de associação ao tráfico de drogas, realizaram no final da manhã desta sexta-feira, 7, uma entrevista coletiva onde detalharam parte da operação, que resultou na prisão do cabo da Polícia Militar, Eduardo Aparecido Sampaio, bem como de outros componentes de uma quadrilha que agia em Vilhena, mas que tinha ramificações em municípios como Comodoro (MT), Porto Velho e Cerejeiras.
De acordo com os delegados, Nilson Santos Vidal e Claudinei Pereira Silva são apontados como os dois líderes da organização criminosa. Já o cabo da PM tinha como tarefas distribuir a droga para as “bocas de fumo”, bem como informar os demais componentes da quadrilha quanto a campanas e outras ações policiais nas proximidades dos pontos de vendas.
Já o detento Euzébio Gomes, que cumpre pena no presídio Urso Panda, na capital do estado, tem como função fornecer armas para comercialização. De acordo com a investigação, ele tem contatos com fornecedores de armas pesadas.
O ENVOLVIMENTO DO POLICIAL MILITAR
De acordo com o delegado Fábio Campos, o policial militar está preso desde setembro deste ano, quando foi preso com drogas. À época a linha de investigação da operação “Chromus” já o inseria como participante da quadrilha. “Com a finalização desta primeira etapa foi emitido um outro mandado de prisão contra ele, este de associação ao tráfico”, explicou. Quando foi preso pela polícia civil, o PM foi encaminhado ao Centro de Correição da Polícia Militar, na capital, Porto Velho.
O tenente coronel da Polícia Militar, Paulo Sérgio Vieira Gonçalves, conversou com a equipe de reportagem do Extra de Rondônia sobre o assunto e garantiu que Eduardo Aparecido Sampaio foi expulso da corporação.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia