O professor aposentado, Etelvino Martins Neto visitou a redação do Extra de Rondônia no início dessa semana para fazer uma reclamação, não só em nome dele, mas de um grupo de membros do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (SINDSEF) com relação ao tratamento que as lideranças do sindicato têm com relação aos filiados, principalmente à categoria da qual o educador faz parte, que são dos profissionais aposentados da época do então território de Rondônia.
Segundo ele, os filiados venceram várias ações na justiça, e já existem, inclusive, ordens judiciais para pagamentos das indenizações, e o SINDSEF não as fez até hoje. “Isso é um desrespeito com os filiados, somos pioneiros da educação rondoniense, e somos tratados com desdém pela diretoria do SINDSEF”, reclamou o professor.
Segundo Etelvino Martins Neto, dentre os trâmites que a categoria tem direto a receber e até hoje é protelada pela entidade estão as isonomias dos anos de 2007, e 2009, além do direito a GAD, processo dos 28% e o anuênio. “E ainda temos o Plano Bresser, que estamos esperando há 20 anos para receber e o sindicato fica nos enrolando”, enfatizou o servidor público aposentado.
Etelvino disse que há um grupo grande de até então componentes do SINDSEF se articulando para uma desfiliação em massa do sindicato. “Somos 12 mil filiados, e queremos sair por conta do marasmo que a entidade se encontra. Não estamos sendo representados”, critica.
De acordo com o servidor irritado com o SINDSEF, a entidade arrecada aproximadamente R$ 400 mil mensais, e não há nada de benefício para os filiados que justifique o investimento do montante mensal.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia