Foram 25 dias de aventura e adrenalina, em uma viagem marcada por registros históricos. Assim um grupo de pesquisadores formados por brasileiros e norte-americanos refizeram a expedição em homenagem aos 100 anos da Expedição Científica Roosevelt-Rondon, realizada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, comandada pelo Marechal Cândido Rondon, em 1914.
Em uma entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira, 17, no auditório da Prefeitura de Vilhena, os pesquisadores detalharam a expedição que teve inicio no dia 21 de outubro.
O professor da universidade de San Diego, na Califórnia, Marc André Meyers, o pesquisador do Exército, Hiran Silva, o coronel Ivan Gindri Angonese e o engenheiro americano Jeffrey Lehmann são os componentes da homenagem ao ex-presidente americano, e o oficial do exército brasileiro.
Os pesquisadores percorreram de caiaque cerca de 600 quilômetros, entre a nascente do Rio Roosevelt, em Rondônia, até o ponto onde deságua no Rio Aripuanã, no Amazonas.
“O ponto mais critico da viagem foi na área indígena Cinta Larga, onde vimos à floresta desmatada. Além disso, neste trecho tivemos que mudar o percurso, pois um dos caciques impediu a nossa passagem, isso encurtou a viagem em 180 km”, explicou Hiram.
Segundo o engenheiro Marc, a viagem foi tranquila e não teve acidentes. “De forma geral o percurso foi calmo, algumas vezes apenas que os caiaques viraram, mas sem nenhum problema. Na primeira expedição três pessoas morreram e nesta não tivemos nenhuma morte”, disse Marc.
De acordo com Hiram, o grupo já pensa em fazer uma nova etapa da expedição. No que vem eles se reúnem para uma viagem que começa na cidade de Cáceres (MT) e termina em Vilhena. A grande aventura desta vez está no meio de locomoção. Os quatro amigos irão percorrer o trajeto de cavalo, assim como os primeiros aventureiros fizeram. Além disso, serão produzidos nove livros e um documentário relatando as experiências e pesquisa do grupo.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Divulgação