***A prefeitura de Vilhena fez feio no que diz respeito à preservação do meio ambiente. Nessa semana a equipe de reportagem do Extra de Rondônia mostrou a situação caótica em que se encontra a Rua 23, que dá acesso ao Setor de Chácaras do município (próximo à escola Marechal Rondon). Apesar de comprovada a situação ninguém falou nada até agora. Todo mundo se fingindo de morto…
*** O problema é que se a justiça resolver agir e multar o valor normalmente é muito alto, chega à estratosfera. E quem paga? Exatamente. Os contribuintes.
*** Vejamos a grande incoerência da história. Há mais de dez anos a professora Ana Neri, que trabalha na escola Zilda da Frota Uchôa, mantém um projeto de revitalização da nascente do Rio Pires de Sá (que corta a Rua 23). Ela iniciou os trabalhos junto com alguns alunos da instituição de ensino e conseguiram resultados incríveis.
*** Atualmente o Ministério Público (MP), e a própria prefeitura de Vilhena são parceiros do projeto. E a ironia? A prefeitura ajuda a preservar a nascente e não está nem aí pro resto do rio. Consequência? Veja no link do Extra de Rondônia: http://www.extraderondonia.com.br/2014/12/01/obra-que-deveria-acabar-em-2013-provoca-danos-ao-meio-ambiente-e-prejudica-moradores/
*** Falando em prefeitura… O secretário elástico da educação municipal, José Carlos Arrigo, parece que está querendo colocar sal no café do prefeito Zé Rover (PP). Depois que o chefe do executivo estadual saiu por aí com o Gustavo Valmórbida a tira colo, lustrando a imagem do primo pra todos, e deixando claro sua preferência política para as próximas eleições, Arrigo se doeu.
*** Ele disse pra todo mundo que é pré-candidato a prefeito de Vilhena e ponto. A decisão de Arrigo pode gerar instabilidade dentro do grupo do prefeito, que não está lá essas coisas. As últimas eleições mostraram que Rover não conseguiu transferir voto, mesmo gastando um par de botinas por dia.
*** Se as próximas eleições serão difíceis para a situação, imagine com uma briga interna. Arrigo não conta com grande popularidade junto à classe que comanda (SEMED) e já testou as urnas. Ele foi vereador e não vingou na vida pública enquanto líder.
*** As várias vezes que deixou a SEMED para realizar atividades políticas é uma prova de que seu jeito administrativo não é tão diferente a ponto de puxar uma candidatura pra prefeito. Arrigo foi substituído por seu adjunto, Edmar, tantas vezes que não houve sequer diferença de gestão na pasta.
*** Gustavo, por sua vez, tem uma participação mais ativa dentro do contexto político atual. Cabe a ele dar cabo de demandas importantes do Poder Executivo, e assumir todas as “buchas” que aparecem contra a gestão.
*** Ele é o cara que tem voz na prefeitura quando Rover não está. Cabe a ele contatar todos os secretários e tomar decisões importantes dentro do contexto político atual do município.
*** Ambos, no entanto, são mais eficientes nos bastidores, enquanto secretários municipais, do que em cargos políticos como o de prefeito, por exemplo. Tanto Gustavo quando Arrigo estão abertos para diálogo e não têm o hábito de fugirem das pessoas para não comentarem assuntos melindrosos de suas gestões.
*** Não á fácil dizer, no entanto, quem é o melhor entre ambos. Cada um tem suas vantagens. A grande dificuldade, no final das contas, será conseguir sobressair o candidato indicado pelo prefeito aos oitos anos de desgaste (natural) político.
*** E a situação ficou difícil para o deputado federal eleito Lúcio Mosquini. Ele foi preso na manhã desta quarta-feira, 3, acusado de envolvimento em esquema fraudulento de licitações do governo. Se escapar dessa, Lúcio terá inúmeros arranhões. Há que garante que ele não assume a vaga na Câmara Federal.
*** Depois de preso, Mosquini foi levado até o presídio Edvan Mariano Rosendo, o Urso Panda, em Porto Velho. Além dele, também foi preso o prefeito de Ouro Preto, Alex Testoni, e mais outras 12 pessoas.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Divulgação