Paralisados há dez dias, os caminhoneiros permanecem à beira da rodovia no trevo de entrada em Vilhena, próximo a Rical.
Os manifestantes afirmam que não irão realizar nenhum tipo de impedimento nas rodovias, porém, ninguém carrega e nem descarrega as mercadorias enquanto o impasse não for resolvido.
Os transportadores de grãos alegam que o movimento continua e que este é o momento da classe reivindicar seus direitos trabalhistas, já que a paralisação tomou grandes proporções também em várias cidades do Mato Grosso.
“Aqui ninguém está fazendo vandalismo, estamos aqui para brigar por todos e não aceitaremos acordo de uma só empresa”, destacou o representante Marreta que está a frente do movimento.
Com o valor do frete atual, os caminhoneiros desabafam que não dá nem pra pagar as contas e os gastos com os caminhões.
A realidade reflete diretamente nas lavouras, já que a colheita de grãos está a todo vapor e o risco de se perder a produção na lavoura é grande se não haver um acordo.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia