presidente da simpol da policia civilA diretoria do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Rondônia (SINSEPOL) começou no município de Vilhena, na manhã desta quinta-feira, 19, uma série de reuniões com policiais lotados em todo o estado. Durante o encontro o diretor da entidade, Jales Moreira, apresentou um relatório dos trabalhos realizados pela agremiação, e tocou no assunto mais esperado pela categoria: regulamentação do plano de carreira.

O presidente do SINSEPOL conversou com a equipe de reportagem do Extra de Rondônia após a reunião e disse que terá um novo encontro com a equipe do Governador Confúcio Moura (PMDB) no próximo dia 26 de fevereiro, reunião em que os executivos do estado de Rondônia irão confirmar, ou não, se aceitam as exigências feitas pela categoria.

Jales apresentou dados preocupantes acerca da situação e que a Polícia Civil de Rondônia se encontra. Segundo o presidente do SINSEPOL até 2011 o órgão da segurança pública do estado possuía o quarto melhor salário entre as Polícias Civis brasileiras. “Hoje estamos com o 22º segundo melhor salário do país. A Polícia Civil de Rondônia só perdeu com esse governador, e ainda assim somos considerados a 3ª Polícia Civil mais honesta do Brasil”, relatou Jales Moreira.

O presidente do sindicato dos policiais civis do estado de Rondônia fez um balanço negativo a respeito das condições em que o órgão se encontra. “A Polícia Civil de Rondônia está um caos. Há delegacias que não contam mais com serviço de investigação porque não têm profissionais para exercer a função”, garante.

Uma das principais propostas apresentadas pelo sindicato é o realinhamento salarial da categoria, projeto que foi apresentado ao Governo do Estado no último dia 12 de fevereiro. Os policiais civis de Vilhena acreditam que os representantes do Governador podem aceitar a proposta, que segundo os próprios policiais organizaria de vez os vencimentos dos profissionais que compõem a força policial.

Caso a proposta não seja aceita, a possibilidade de greve é iminente. “Estamos dispostos a negociar, mas não vamos tolerar a falta de valorização profissional. Estou há 10 anos na polícia e nunca recebi uma hora extra sequer”, disse um investigador da Delegacia Regional da Polícia Civil de Vilhena. Outro ponto discutido pela categoria foi o número do efetivo. O SINSPOL quer que o governo contrate pelo menos 288 profissionais (o dobro do que está sendo contratado), mas diz que o suficiente seria pelo menos 800 servidores para tapar todos os furos nas delegacias Rondônia a fora. “Se isso não acontecer a Polícia Civil irá se tornar um departamentozinho qualquer. Caso o governo atenda à proposta irá contratar apenas 20% do efetivo necessário”, disse Jales Moreira.

Em sua última visita a Vilhena, Confúcio Moura conversou com a equipe de reportagem do Extra de Rondônia sobre o assunto. Ele disse que o estado precisa ceder em alguns pontos exigidos pelas mais variadas categorias de profissionais, e que as manifestações são completamente válidas. O chefe do executivo estadual rondoniense disse que já regulamentou 11 planos de carreira de servidores do estádio, e que faltam apenas três pra finalizar todos, inclusive o da Polícia Civil.

 Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia 

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