As doações de empreiteiras investigadas na Operação “Lava-jato” também chegaram a outro provável “xerife” da Câmara dos Deputados, o deputado rondoniense Marcos Rogério (PDT), apontado como o favorito para presidir o Conselho de Ética da Casa.
O cargo é responsável por analisar a conduta dos colegas que devem ser investigados pela Procuradoria Geral da República (PGR), em breve.
Marcos Rogério (PDT-RO) é apontado como o mais forte candidato a assumir a presidência do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O conselho é o órgão dentro da Câmara responsável por analisar os casos de quebra de decoro parlamentar e sugerir punições.
Segundo dados do TSE, ele recebeu R$ 100 mil da construtora Queiroz Galvão, também suspeita de participar de cartel e superfaturar obras da Petrobras. Assim como no caso de Manato, a doação feita pela empreiteira foi intermediada pelo partido do parlamentar, neste caso, o PDT.
Ouvido pela Uol, Marcos Rogério nega que sua conduta na presidência do Conselho de Ética, caso ele seja escolhido para o cargo, possa ser influenciada pela doação da Queiroz Galvão. “Foi o meu partido que fez as doações. Isso não vincula a minha pessoa a essa empresa. Não tenho porque ter ligação com essa empresa. Quem me conhece sabe quais são os meus posicionamentos. Fui um dos que capitaneei coleta de assinaturas”, disse o deputado.
Confira, aqui, reportagem veiculada pela mídia nacional nesta sexta-feira, 20.
Texto: Extra de Rondônia (Com informações do Tudo Rondônia)
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