Enjoy! O apelido da linha de produtos da chocolateria mineirinha Qoy, franchising que chega em meados de março em Vilhena, não poderia ser mais adequado, pois a Páscoa está ai.
A proposta, neste caso, é a rendição à experiência, à degustação de chocolates premium desenvolvidos criteriosamente ao longo do último… século. Oi? Pois é. “Nossa família, quando chegou ao Brasil, montou em 1890 a primeira fábrica de chocolates de São Paulo.Posteriormente, em 1980, a operação foi vendida para a Lacta”, situa Flávia Falci, fundadora da marca ao lado da irmã, a chocolatier Andréia, a quem coube desenvolver o blend “precioso” – tradução para Qoy, palavra do idioma quíchua – e todos os doces da grife.
“Queríamos elaborar um blend original, que tivesse menos açúcar, maior teor de cacau e, ao mesmo tempo, resistisse ao nosso clima e valorizasse a brasilidade. Daí criamos um produto com cacaus equatoriano (standart) e nacional (igualmente, mas originário do Sul da Bahia) e leite uruguaio, que tem concentração de gordura superior à do produto brasileiro”, completa Falci.
Segundo ela, o tempo de conchagem resultou maior e a granulometria, menor. E ressaltou-se, assim, a cremosidade. Pense em recheios ousados e em sabores atados à memória palativa. Lá estarão eles, em alguma das preparações. “Nosso portfólio é bastante diverso. Por isso, consideramos a sazonalidade para introduzir novos sabores no mercado”, informa.
A linha Sabores do Brasil, criada para a Copa do Mundo e que perdurou de tão bem aceita pelo público, inclui doces com recheio de caipirinha, cachaça, abacaxi com coco e mais. Entre os clássicos, trufas com licor de cereja, nhá doce (que leva marshmallow) e intensos, com alto teor de cacau. Existem, também, as linhas infantil e saudável. “Há um apelo por dietas restritivas. Então, criamos versões diet, sem glúten e sem lactose para atender a essa demanda”, pontua.
A linha Preparados é pulo do gato num oceano azul de mercado. Se desejar reproduzir em casa o chocolate quente que consumiu na loja e outras receitas, basta comprar um dos Livretos, com receitas rápidas e fáceis. A loja de Vilhena é inovadora e vai ter uma Cozinha Gourmet para, junto com os clientes elaborar algumas receitas.
“A Qoy tem uma proposta com o foco na qualidade e para a Páscoa trás muitas novidades, temos os tradicionais ovos mas temos sabores diferenciados e recheados. “Posso dizer que já perdi as contas de quantas coisas criei. Temos chocolates para todos os gostos, e na Páscoa não é diferente”, afirma.
A loja de Vilhena vai trabalhar também a linha da Cafeteria e vai oferecer além das bebidas quentes e geladas à base do Chocolate e do Café Gourmet do Sul de Minas o mais saboroso Pão de Queijo. “Teremos uma loja ampla e agradável que vai ser um local de ponto de encontro na Avenida Presidente Médice, 3492, sala 2”, explicou.
Manuscritos
De onde vieram as ideias e os conceitos? A família Falci tem tradição, já entregamos. Lá nas curvas das Gerais, a Doce Cacau, braço de negócio da empresa, começou a fazer “furdunço” desde sua implementação, em 1995. Dali por diante, passou a ceifar prêmios em Belo Horizonte. Em meados dos anos 2000, pensou-se no reposicionameto da marca. E foi quando a Qoy surgiu. “Nós mergulhamos nesta nova etapa dos chocolates depois de nove meses de estudos, aprimoramentos e parcerias com engenheiros de alimentos e consultores contratados. A ideia era detectar, no mercado mundial, que gaps havia para que implementássemos algo realmente inovador, pioneiro, no Brasil”, explica a chocolatier.
Por formação, Andréia é advogada. Começou a atuar na indústria do chocolate em 1990, fazendo bombons para clientes específicos e festas. Frequentou cursos, realizou diversas viagens gastronômicas e, com isso, aperfeiçoou as técnicas. Até aqui, o compêndio mais servil está na memorabília. Conta, então, que lança mão dos livros de receitas e diários de produção da primeira fábrica dos Falci. Quase tudo ali está manuscrito. Parte parece apenas solfejo.
“O mineiro tem muita gastronomia no sangue. Tenho feeling. Não fiz cursos de confeitaria em Paris, por exemplo. Meu processo é de criação. Exercitei na prática o que aprendi desde menina, com os livros que li. Minha formação foi numa chocolateria, ora”, ressalta Andréia. Pois não é, uai?
Gourmet
Pipoca caramelizada, feita com milho branco (sem piruá!) e coberta de chocolate. Brigadeiro “igualzim” ao feito em casa, mas que não cristaliza nem enjoa. Para a época da Pescaria é exelente! Tablete de flor de sal; bombom de curry com coco queimado ou recheado com goiabada cascão e escoltado por queijo Serra da Canastra pouco curado, “fresquim”; trufa de banana com fava de baunilha. E, ah, o amargor (cacau purim”) ressaltado a cada prova… Quando pensa em propiciar ao gourmet uma experiência sensorial, Andréia diz ponderar com ousadia coerente, no intuito de provocar o palato numa degustação apropriada. “Creio que nenhuma chocolateria se aproxima do que já criamos, nem da proposta personalizada. Em nosso layout de loja não há balcão entre o atendente e o cliente. Quando abrimos a vitrine, imagine aquele cheiro de chocolate invadindo o ambiente”, defende.
Autor: Assessoria (INFORME PUBLICITÁRIO)
Foto: Divulgação