A aposentada Leonilda Eva Melo, 71 anos, está há seis meses sem o medicamento de controle da doença que possui, mal de Parkisson, devido à falta de medicamentos na assistência social de Vilhena.
Em visita ao Extra de Rondônia a filha da idosa, Ironi Melo, ficou bastante nervosa ao retratar o caso de sua mãe. “Ela está com uma doença grave, não é qualquer doença”, desabafou em forma de protesto.
A dona de casa mostrou os receituários e a decisão judicial expedida em Agosto de 2014, que obriga de imediato que a prefeitura entregue dois tipos de medicação mensalmente a aposentada (Citalopran e Prolopa), que controla a doença. Além destes medicamentos, a idosa acumula vários outros que controlam sua pressão (Foto abaixo).
No entanto, a denunciante afirma que a única informação que recebe por parte dos funcionários da saúde é que o município está sem entregar medicamentos desde Outubro e que mais de 1000 pessoas entraram com processos.
Ainda sem previsão, Ironi se comove ao relembrar tudo que tem passado com sua mãe durante todo esse tempo, dependendo da ajuda dos demais irmãos para conseguir controlar a doença da mãe, arcando com os remédios caríssimos nas farmácias, quando a obrigação é municipal.
“Hoje mesmo vou ter que comprar a medicação que custa em torno de R$ 400 para minha mãe”, disse Ironi, revelando que sua mãe mora de aluguel e não tem condições de comprar os remédios.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia