Arlete Baldez é diretora-geral do órgão
Arlete Baldez é diretora-geral do órgão

Números do setor de estatísticas da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) apontam uma redução de 61,3% nos casos de dengue confirmados em Rondônia. O mesmo levantamento aponta, também, recuo de 12,49% em casos suspeitos. O dados são referentes a janeiro e fevereiro deste ano.

De acordo com a diretora-geral da Agevisa, Arlete Baldez, os números confirmam que as ações do governo de Rondônia, em parceria com todos os municípios, vêm dando certo e a tendência é manter em queda durante todo o ano.

Arlete Baldez afirma que, mesmo com o perfil positivo, em relação a vários estados brasileiros que registram epidemias, Rondônia mantém ativa a campanha de mobilização em todas as cidades. A meta, explica Baldez, é manter o índice em baixa durante todos os períodos considerados críticos, que encerram em abril.

Apesar da avaliação positiva, o Mistério da Saúde (MS) incluiu Rondônia na lista dos estados considerados de risco. De acordo com a Agevisa, dos 52 municípios, apenas 18 estão em situação de alerta, mas não correm risco de surto ou epidemia.

Segundo Baldez, a campanha tem como objetivo mobilizar para que o Estado diminua ainda mais índice de infestação, hoje girando na casa de 4%, para 1%. Ela disse que todo o trabalho é acompanhado pela Coordenação Estadual da Dengue, com supervisão da Secretaria Estadual de Saúde (SESAU).

A força-tarefa formada por técnicos da Agevisa, médicos e enfermeiros da SESAU direciona ações para manter em queda a incidência da doença em Rondônia e inibir a entrada da febre Chikungunya – doença que possui sintomas parecidos com os da dengue, transmitida pelo mesmo mosquito Aedes aegypti.

A Agevisa informa que de janeiro a novembro do ano passado, mais de quatro mil casos de dengue foram notificados em Rondônia, contra mais de 12 mil no mesmo período de 2013. “Isso confirma uma redução que ultrapassa a casa dos 60% de incidência da doença no Estado”, afirma Baldez.

Com o objetivo de detectar precocemente os casos suspeitos de dengue e febre Chikungunya, são mantidas ações preventivas para inibir a entrada da febre Chikungunya, que até o momento, possui um caso detectado na cidade de Vilhena. O paciente veio infectado da Colômbia.

CHIKUNGUNYA

Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus.

Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre Chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.

 

Texto: DECOM

Foto: Divulgação

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