O mandato de prisão emitido pela ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o norte-americano Kelly Alan Freese comprova que ele era morador do município de Vilhena. A documentação, obtida em primeira mão pela equipe de reportagem do Extra de Rondônia mostra que ele poderia ter sido preso na maior cidade do Cone Sul.
Diferentemente do que fora publicado na imprensa estadual, a operação que resultou na prisão de Kelly Freese, era de responsabilidade da Delegacia de Polícia Federal (DPF) da cidade de Vilhena, e a Polícia Civil do município de Ariquemes, que prendeu o norte-americano, estava apenas prestando apoio aos federais.
Fontes desta página eletrônica confirmaram que Kelly Freese estava sendo monitorado em Vilhena, e que só foi preso graças ao trabalho desenvolvido pela DPF da maior cidade do Cone Sul. Kelly é acusado de estelionato a um banco nos EUA entre os anos de 2003 a 2006. A justiça norte-americana acredita que ele tenha desviado mais de US$ 500 mil.
Em Rondônia pelo menos cinco Boletins de Ocorrência (BOs) foram registrados contra ele, por furto e estelionato. O estadunidense foi preso na tarde da quarta-feira, 25, na zona rural do município de Ariquemes.
A deportação de Kelly Freese, que é da cidade de Hampton, no estado de Iowa, foi autorizada pela ministra Carmem Lúcia no último dia 12 de março. Ele não resistiu à prisão e depois de passar por trâmites legais fora encaminhado para a sede da Polícia Federal de Porto Velho, de onde será levado a Brasília para em seguida ser deportado para seu país de origem.
Fonte: Extra de Rondônia
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