Uma Educação municipal estabelecida em bases fortes e com foco. Essa tem sido nossa bandeira.
Diferentemente dos planos de trabalho em diversas áreas, na Educação o plano tem início, desenvolvimento, mas não pode ter fim, afinal a educação não é um fim em si mesma, mas um meio pela qual o desenvolvimento acontece.
Apesar de aparentemente contraditório nosso projeto educacional consegue ser simples e complexo ao mesmo tempo. A simplicidade está no fato de que a nossa missão é o oferecimento de Educação de Qualidade.
Já a complexidade existe no cumprimento dessa missão uma vez que são muitas as variáveis que compõem esse panorama. Tenho a exata noção de onde estávamos quando iniciamos a caminhada na educação municipal em 2009, bem como onde precisamos chegar. Em nosso projeto, os eixos principais são: Valorização profissional do servidor e Qualidade no atendimento ao aluno.
A redução no número de alunos por sala de aula sempre foi uma meta muito perseguida e fizemos de tudo para atingi-la, contratamos professores, construímos salas de aulas, construímos escolas. Chegamos em 2015 com a grata satisfação de reduzirmos o número de alunos em sala, de uma média de 42 em 2009 para 32 em 2015. Reduzimos também a carga horária de trabalho do professor e reformulamos o PCCS com várias conquistas.
Seguindo as novas diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE), Vilhena construiu seu Plano Municipal de Educação (PME) através de um processo altamente democrático onde, servidores da Educação municipal, Vereadores, Prefeito, Equipe técnica, parceiros da iniciativa privada, Ministério Público, Universidades, Associações, Entidades eclesiásticas e outros, puderam contribuir nessa dinâmica. A finalização dos trabalhos está prestes a acontecer quando, em um momento histórico, a câmara de vereadores transformará a minuta do Plano em lei.
Isso tem um significado gigantesco, à medida que não se trata de um Plano de governo e sim de Estado. Um plano que transcende mandatos do executivo, pois sua revisão é decenal.
Vilhena, no que depender da Educação, em alguns anos passará de “Princesinha” à “Rainha da Amazônia”.
José Carlos Arrigo
Secretário Municipal de Educação
Texto: José Carlos Arrigo
Foto: Assessoria