Policiais civis membros do Sindicato da Polícia Civil do Estado de Rondônia (SINSEPOL) procuraram a deputada estadual Rosangela Donadon (PMDB) no final da tarde da segunda-feira, 14, para conversar a respeito do projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) o qual estabelece reajuste de salário exclusivo aos delegados de polícia, deixando os demais servidores de fora das exigências que vêm tentando junto ao Poder Executivo.
Os policiais explicaram à parlamentar que a comissão formada no cone sul, bem como nas demais regiões do estadão, são também uma forma de apoio ao presidente do sindicato que representa a categoria, Jales Moreira, que vem tentando junto ao governo benefícios para os policiais.
O representante do SINSEPOL em Vilhena, José Dorival, contou que o grupo não é contra reajustes de salários para os delegados de polícia, mas defendem que todas as classes que compõem a Polícia Civil devem receber reajustes salariais. “Queremos esclarecer a situação do projeto em relação aos delegados. Não somos contra, mas queremos que as outras categorias também sejam beneficiadas, afinal de contas somos de uma mesma instituição”, argumentou o representante sindical.
Além da deputada Rosângela Donadon, os policiais do estado procuraram outros parlamentares para tentar apoio a respeito da medida tomada pelo governo. “Eles pediram 60 dias pra fazer uma proposta, que seria então executada até o final do ano. Nossas exigências não são difíceis de cumprir, basta apenas o mínimo de boa vontade do governo do estado”, explicou o policial civil.
Em conversa com a comissão, Rosangela Donadon se colocou à disposição do grupo, e se comprometeu interceder pela categoria junto ao governador Confúcio Moura (PMDB). “Vamos trabalhar com o objetivo de encontrar o que é melhor pra todos. Conversarei com o governador a respeito do projeto e tenho certeza de que ele irá se sensibilizar com as reinvindicações da categoria”, disse a deputada.
A principal reivindicação dos policiais é a junção dos vencimentos da categoria, e a regulamentação de um plano de regulamentação de carreira, que já está pronto há cerca de três anos, e aguarda homologação do governador.
No dia 18 de março membros do SINSEPOL, bem como de outros sindicatos de servidores públicos estaduais, iniciaram uma paralisação de 72 horas das atividades em protesto contra a falta de comunicação entre os funcionários públicos e o Poder Executivo.
Os servidores vêm tentando de todas as formas conseguirem os acordos que vem tramitando no governo, porém sem êxito. Ainda há a possibilidade de uma greve geral em Rondônia por conta do impasse entre servidores e governo.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Divulgação