Em Vilhena, agentes penitenciários do presídio de segurança máxima do Cone Sul flagraram na tarde desta segunda-feira, 04, a tentativa de entrega de um aparelho de som “recheado” com drogas e celulares.
Na redação do Extra de Rondônia, os agentes que abortaram a entrada do mini system no presídio falaram que o objeto foi comprado diretamente na loja, mas que o familiar do detento levou o aparelho para casa e em seguida retornou, dizendo ao vendedor que havia esquecido que o aparelho teria que ser entregue no presídio.
Ao chegarem na loja para recolher o produto, os seguranças foram avisados sobre o episódio pelo vendedor e já estando no presídio notaram o peso a mais do aparelho.
Já acostumados com a criatividade dos “malas”, os agentes resolveram desmontar o som e descobriram o que pesava tanto no aparelho: quatro celulares, onze chips, dois carregadores, 32 pasta base de cocaína, 132 de maconha e fumo.
Segundo os agentes, a droga e os aparelhos eram destinados ao apenado Douglas Nick.
Procedimento do presídio
A fim de abortar a entrada de drogas, armas e celulares no presídio, a segurança da penitenciária montou um esquema no qual os parentes não podem mais entregar durante a visita qualquer aparelho.
O familiar ao realizar a compra entrega somente a nota no presídio e de lá os agentes se encarregam de buscar na loja. Mas neste caso, o familiar usou da desculpa de ter esquecido que o aparelho seria entregue no presídio, retornando até a loja momentos depois.
Alerta aos lojistas
Comerciantes e lojistas em geral devem ficar atentos a este tipo de compra, pois em casos extremos as autoridades policiais podem investigar se houve ou não colaboração no crime.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia