Após séculos de escravidão, os hebreus encontraram um líder que os trouxe de volta a Canaã pelo novo código de leis e por sua fé renovada num único Deus.
Naquele dia, cerca de l.250 a.C. Moisés, já idoso subiu um monte próximo ao rio Jordão e olhou para Canaã. Completara finalmente a tarefa de sua vida; tinha conduzido o seu povo a casa. Banhada pelo Mar Morto à esquerda, com o Mediterrâneo oitenta quilômetros mais à frente e o mar da Galiléia cem quilômetros ao norte. Esta era a terra que lhe foi prometida pelo seu Deus.
O grupo que Moisés conduziu era relativamente pequeno, mas quando o relato das suas perambulações foi escrito, quase trezentos anos mais tarde, a história da fuga para o Egito era uma epopéia lendária que fazia parte da herança cultural do povo e de todas as tribos de Canaã se edificavam com ela. Os relatos bíblicos não são todos concordantes neste assunto e os historiadores modernos, dispondo de poucas provas, estão divididos quanto à verdade histórica.
Há, no entanto, pouca controvérsia quanto aos fatos básicos referentes ás origens dos hebreus e às suas deslocações. Eram ao que parece, uma das muitas tribos de nômades semitas que, por volta de 2.500 a.C., se fizeram ao longo do Crescente Fértil, no Oriente Médio, berço das mais antigas civilizações do mundo. Durante algum tempo, chefes semitas provenientes de Canaã, conhecidos como hicsos ou “povo de pastores”, chegaram mesmo a reinar no Egito. Por volta de 1660 a. C., houve uma seca em Canaã e Jacó patriarca dos israelitas, levou a maioria de seu povo para o Egito em busca de alimentos e pastagens. O faraó, provavelmente por hicso, recebeu-os bem e permitiu que se estabelecessem nas planícies, a leste do delto do Nilo. No entanto, os egípcios nativos tinham afastados os governantes hicsos e a sua atitude em relação aos hebreus mudou.
Compilado de “Os Grandes Acontecimentos que transformaram o Mundo”. “Dar-te-ei à tua descendência… toda a terra de Canaã e posessão perpétua, e serei o seu Deus”. Gênesis 17:6.
Esse escrito bíblico tem qualquer coisa parecida com Rondônia, Vilhena e outros estados do Norte, respectivamente, terá sido mera coincidência. Há mais de quarenta anos, muitos irmãos brasileiros se aventuraram para estas bandas, pensando ser aqui a Terra Prometida, entretanto, depois que a migração se tornou real, as coisas começam a mudar o ritmo de vida de todos, sem, entretanto, os órgãos governamentais (políticos) se atinarem que o município necessitava seguir paralelamente ao progresso e desenvolvimento. Um dos muitos fatores foi o problema social e, conseqüentemente, criar condições para abrigar com um mínimo de decência, com trabalho honesto, os muitos brasileiros que acreditaram nestas paragens. Uns progrediram licitamente, outros, porém, sem maiores chances ou oportunidades, sentiram que o “filão de ouro” não necessitava de maiores investimentos e, daí começou a usar de todos os meios e modos de enriquecerem lícitos ou ilicitamente. Conclusão: Rondônia e Vilhena, por consequência, estão sendo agraciadas por parte da mídia nacional, como locais inseguros. O que fazer? Como fazer? A resposta está nas mãos ou nas consciências do eleitor e autoridades em geral.
Texto: Ivanir Aguiar é Jornalista e membro da Academia Vilhenense de Letras