O prefeito Zé Rover (PP), falou pela primeira vez a respeito da crise que assola o Brasil e que – na opinião dele – acabou atingindo o município.
Ele diz que “estou sofrendo muito para administrar Vilhena”, uma forma de justificar a falta de investimentos de recursos financeiros no setor de Segurança Pública, um dos motivos pelo qual resultou no aumento da violência no município.
O prefeito admitiu as dificuldades durante debate com empresários locais e autoridades de Segurança Pública, ocorrido na tarde desta sexta-feira, 12.
Ao ouvir as reclamações dos participantes, principalmente no que tange a mais investimentos dos Governos Estadual e Municipal, Rover disse que sua gestão está fazendo o necessário e que não há mais recursos para apoiar a Segurança Pública, como, por exemplo, com a implantação da Guarda Municipal, indicado pelo vereador Junior Donadon, presidente do Poder Legislativo. “Estamos lutando para manter a UTI do Hospital Regional, que é de grande complexidade. Temos que ter cuidado com a criação de outras leis, como a Guarda Municipal. Não podemos aprovar uma Lei sem recursos”, explicou.
O prefeito sugeriu, então, que os deputados estaduais representantes do Cone Sul, Luizinho Goebel (PV) e Rosangela Donadon (PMDB) – que não estavam presentes na audiência pública – interfiram junto ao Governo Estadual para garantir investimentos.
O chefe do executivo municipal enfatizou sua disposição para conter a onda de violência no município e uma de suas iniciativas foi a criação da “Lei do Capacete”, aprovado pelo Legislativo e já sancionado. A lei proíbe o uso do equipamento, ou similar, que dificulte a identificação em estabelecimentos comerciais, em repartições públicas e em estabelecimentos de crédito. “Acredito que a união de todas as autoridades presentes fará com que cheguemos uma solução”, finalizou.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia