A Loja Maçônica “Águia do Planalto 3”, de Vilhena, emitiu nota de repúdio contra o pedágio realizado por índio na BR-174, próximo a Comodoro, no Estado do Mato Grosso, há 80 quilômetros de Vilhena.
Em nota enviada ao Extra de Rondônia, o venerável mestre Gilson Ely Chavs de Matos repudiou a conduta extorsiva e a classificou como criminosa.
Afirmou que, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, os índios arrecadam até R$ 75 mi l em um único dia, considerando que a estimativa de tráfego diário é de 1000 caminhões e de 1000 veículos leves.
Ele pede providências dos órgãos responsáveis da Segurança Pública.
>>> Leia, abaixo, a nota na íntegra:
NOTA PÚBLICA
A Loja Maçônica Águia do Planalto n. 03, do município de Vilhena/RO, sem perder de vista a importância de se preservar e garantir, pelos meios legítimos, os direitos assegurados à população indígena de nosso País, vem a público expressar, veementemente, seu mais absoluto repúdio à conduta extorsiva quereiteradamente vem sendo praticada por índios na BR-174, Km 511, no município de Comodoro/MT, os quais vêm cobrando, sem nenhum respaldo legal, o pagamento de R$ 25,00, por veículo leve, e R$ 50,00, por caminhão, que passam por ali diariamente, sendo que, segundo informações não oficiais da Polícia Rodoviária Federal, a arrecadação pode chegar ao montante de R$ 75.000,00 em um único dia, considerando que a estimativa de tráfego diário é de 1000 caminhões e de 1000 veículos leves.
Tal prática não se amolda aos ditames que regem uma Nação que se autodefine como Estado Democrático de Direito e não pode ser tolerada pelas autoridades competentes, visto que configura crime de extorsão e ofende o direito constitucional de livre locomoção, razão pela qual, em nome de todos os cidadãos de Bem que fazem uso daquela via, esta Loja Maçônica, além de externar seu protesto contra essa prática execrável, vem a público requerer que os órgãos competentes, tais como Ministério Público Federal, FUNAI e Polícia Rodoviária Federal adotem imediatamente as medidas necessárias para se manter a ordem pública e garantir, em toda sua plenitude, os direitos dos cidadãos que fazem uso daquele Bem Público Federal, punindo os responsáveis por condutas que se revelarem como criminosas e tomando providências para que tal prática não volte a se repetir.
Gilson Ely Chaves de Matos
Venerável Mestre
Texto: Extra de Rondônia
Nota: Assessoria
Foto: Extra de Rondônia