celularesNesta manhã de terça-feira, 14, ao acompanhar o serviço de apenados na área externa do Centro de Ressocialização de Segurança Máxima Cone Sul, agentes penitenciários notaram quando um deles apanhou invólucro que estava escondido nas imediações e o atirou sobre o muro, para dentro da penitenciária. De imediato o pacote foi apreendido, e dentro havia dois aparelhos celulares e um carregador. Foi o início de uma das maiores apreensões de aparelhos do tipo desde que ao complexo penal foi instalado na cidade, que acabou resultando na apreensão de mais sete telefones e outros produtos.

O episódio não aconteceu por acaso, e se trata de fruto de um planejamento que acabou não dando certo. Os agentes de segurança acreditam que a tentativa de introduzir os aparelhos de telefonia móvel no presídio foi elaborado pelo apenado flagranteado e comparsas do lado de fora, possivelmente familiares. O acusado fazia parte de um grupo de seis detentos que em virtude de bom comportamento e na fase final da pena tinha certas regalias, como a liberação para trabalhar na área externa três vezes por semana.

“Ele deve ter combinado com os cúmplices para que os telefones fossem enterrados do lado de fora, dentro de três pacotes diferentes. No entanto, os agentes de segurança estavam atentos, e quando ele arremessou o primeiro invólucro já aconteceu o flagrante”, explicou o porta-voz da penitenciária. Depois da primeira apreensão, agentes vasculharam um faixa de cerca de vinte metros entre o muro e a área externa, encontrando outros dois pacotes. Neles havia mais sete aparelhos, outros três carregadores, quatro pacotes de fumo e dois isqueiros.

Segundo os agentes de segurança, foi uma das maiores apreensões do gênero realizadas no complexo penitenciário. O suspeito foi levado a Delegacia de Polícia para providências cabíveis, e deverá responder criminalmente pelo ocorrido. De imediato ele perde os benefícios que gozava e deixará de fazer parte da equipe de trabalho externo. Se identificados, os cúmplices também podem ser responsabilizados, estando sujeitos a pena de um a dois anos de detenção.

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Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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