O crime macabro aconteceu no mês de junho, na zona rural de Machadinho do Oeste/RO, município distante cerca de 600 km de Vilhena. Os acusados foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Dois meses após o desaparecimento de Elier Vaz da Silva, sua ex-mulher, Josefa Verônica Oliveira Veríssimo, compareceu a delegacia e informou que o homem havia sido vítima de homicídio cometido por Esmeraldo Ferreira da Silva, vulgo “Nenê”.
De acordo com os relatos da mulher, “Nenê” matou o homem a pauladas e mediante ameaças de morte, coagiu o próprio filho da vítima e o sobrinho a enterrarem o corpo nos fundos do sítio.
Após o depoimento, agentes da Policia Civil com apoio do Delegado Regional de Jaru, Thiago Flores, e o Núcleo de Inteligência da Policia Militar de Machadinho do Oeste, iniciaram as diligências para confirmação do fato e identificação de autoria.
Edson Oliveira Vaz, filho da vítima, confirmou as informações da mãe e indicou o local onde o pai – Elier, estava enterrado. Os policiais realmente constataram a veracidade e o corpo estava em estado de putrefação.
Sem acreditar nas declarações fornecidas pelos depoentes, os investigadores decidiram ir a fundo às apurações e os fatos vieram à tona.
O filho, Edson Oliveira, confessou ter sido o autor do homicídio de seu pai com a participação de “Nenê”, que é namorado de sua mãe – Josefa.
Ele disse que o golpeou na cabeça com um bastão de ferro (bengala de motocicleta) enquanto dormia. Tempo depois, “Nenê” percebeu que o homem estava vivo e desferiu mais dois golpes e ainda cortou o pescoço com um facão. Após o crime hediondo, Edson e “Nenê” amarraram o corpo e o arrastaram com a ajuda de um cavalo até o local onde foi enterrado.
Uma testemunha, menor de idade, arrolada na investigação, disse que viu toda a ação e ajudou a enterrar o corpo. Ela ainda confirmou que Josefa e “Nenê” foram os idealizadores do crime.
Todos os três envolvidos receberam voz de prisão e o indiciamento pelos crimes de Homicídio Qualificado e Ocultação de cadáver, que, somadas as penas, pode acarretar mais 30 anos de prisão na condenação.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Divulgação