O prefeito de Vilhena, Zé Rover (PP) está sentindo na pele o desgaste político – e moral – provocado pela operação “Stigma”, da Polícia Federal (PF), que apura indícios de corrupção em sua gestão.
Um empresário foi preso e resolveu “contar tudo” por meio de delação premiada, uma forma de escapar das penas rígidas da Justiça. Também um servidor público, lotado no gabinete de Rover, foi preso, acusado de ser o elo de irregularidades entre a prefeitura e empresários.
Na desta quarta-feira, 12, secretários municipais foram ouvidos na PF e foram exonerados dos cargos. Vivaldo Carneiro (Saúde), Gustavo Valmorbida (Fazenda) e Bruno Pietrobon (Chefe de Gabinete) vão ficar fora da administração para não atrapalhar as investigações. A PF enviou documento à Câmara para investigar atos de improbidade administrativa.
Devido a tudo isto, o prefeito reuniu o que resta de sua base política, na sua casa, para analisar os prejuízos políticos da ação da PF. Chateado com os acontecimentos, Rover afirmou que não quer saber mais de política e que o sonho de ser deputado federal não está mais nos seus planos futuros.
Fontes do Extra de Rondônia garantem que Rover, após concluir o mandato em dezembro de 2016, pretende retornar a gerenciar suas empresas. Antes de entrar na política, Rover era dono de um Hotel e um mercado. Hoje ele tem (pelo menos oficial e publicamente) dois hotéis na cidade – o “Hotel Rover” e o “Diplomata”.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia
