pietrobom e brunoDefensores dos dois advogados presos na manhã de sábado em Vilhena ingressaram com pedido de Habeas Corpus na Justiça Federal através da Subseção de Ji-Paraná requerendo a concessão do benefício aos acusados. A intenção é mudar o regime de prisão preventiva dos indiciados, permitindo que eles possam ficar com restrições de liberdade, sem no entanto permanecer “atrás das grades”.

Trocando em miúdos, trata-se de uma tentativa de permitir que Carlos Eduardo e Bruno, respectivamente pai e filho, possam ficar em prisão domiciliar. A iniciativa da representação jurídica dos advogados é mais um esforço para tentar a mudança do reverter em parte a situação dos Pietrobon, e deve ser adicionada nas próximas horas por ação que está sendo elaborada pela Ordem dos Advogados. No caso desta ação da instituição, o advogado Caetano Neto explicou que não se trata de corporativismo ou de privilégios aos Pietrobon. “Não é nada disso, trata-se apenas de uma prerrogativa dos operadores do Direito, previstas nos regimentos da OAB. Qualquer integrante da Ordem conta com este direito de defesa por parte da instituição neste tipo de situação”, explicou.

MOTIVAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA DE CARLOS PIETROBON – Em entrevista concedida na tarde desta segunda-feira 17 o promotor federal Daniel Azevedo Lobo explicou porque o advogado, que formalmente não faz parte do organograma do Município, está preso preventivamente. “Temos informações que seu escritório funcionava como a sede do ‘governo paralelo’ do Município, com despacho de expediente do prefeito e secretários, e procedimentos formais que deveriam acontecer na sede da prefeitura. Além disso, existem informações que o advogado exerce histórica influência nos bastidores da política administrativa local há muitos anos, inclusive em gestões anteriores”, explicou.

Somado a isso há também o fato de denúncias que Carlos Pietrobon, assim como o filho Bruno e Gustavo Valmórbida, o outro suspeito que foi preso na manhã do sábado, estavam pressionando e coagindo testemunhas e suspeitos das investigações.

Fonte: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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