O Campus do IFRO em Vilhena aderiu à greve nacional a partir do último dia  17
O Campus do IFRO em Vilhena aderiu à greve nacional a partir do último dia 17

Cerca de 50 funcionários, entre técnicos e professores se concentraram nas dependências do Campus do IFRO em Vilhena onde  deflagraram a no último dia 17 de agosto. O movimento soma-se à greve nacional da categoria dos Institutos Federais que se iniciou desde o dia 13 de julho. A avaliação do Comando de Greve é de que a greve atinja 70% do quadro de técnicos e professores. Setores como a Supervisão Escolar e assistentes de alunos tiveram a adesão de 100% dos Técnicos Administrativos.

A Greve no IFRO, que já havia sido deflagrada em Porto Velho (Campus Calama, Zona Norte e Reitoria), chega à Vilhena e deve se estender por outros campi que já agendaram assembleias para esta semana. “Sabemos que é um momento importante para a categoria paralisar e somar-se à Greve Nacional que já dura mais de um mês. Boa parte das conquistas que temos é fruto de mobilização e das últimas greves. Agora inúmeros direitos estão sendo ameaçados! Portanto, a nossa luta não é só por reajuste salarial e recomposição de perdas, mas pela manutenção e ampliação de direitos”, foi enfático o coordenador do SINASEFE – Vilhena, Alvino. Além do reajuste linear de 27,3% a categoria reivindica um conjunto de outras pautas.

Estão previstas mobilizações e manifestações nos dias 27 e 28 de agosto em Brasília. As manifestações em defesa da educação pública, criticam também o slogan do governo federal “Pátria Educadora”, que tem como verdadeiro objetivo o desmonte da educação pública e gratuita, com a recente Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, que põe fim à gratuidade em cursos de especialização de instituições públicas no país com a privatização da pós-graduação lato sensu. Além disso,  a proposta é aumentar os protestos contra o governo federal para que atendam as reivindicações e criem canais de diálogo com o movimento.

Adesão à greve também parte do movimento estudantil

Em muitas Universidades e Institutos Federais, a greve também teve a adesão de estudantes, organizados ou não por DCEs, Diretórios Acadêmicos, Centros Acadêmicos e Grêmios Estudantis. No IFRO – Calama, dezenas de estudantes organizaram protestos se solidarizando com o movimento Grevista. Em outros campi, a proposta é unificar a luta com demais categorias em greve (Técnicos e Professores da UNIR, Previdenciários, etc.) e Movimento Estudantil.

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Texto e fotos: Assessoria

 

sicoob

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