Com pouco mais de 40 dias de ações ostensivas, o conjunto de procedimentos realizados pela Polícia Federal, com suporte do Ministério Público Federal e Justiça Federal podem ser denominados como a maior crise institucional da história vilhenense.
Neste momento é pura especulação formar qualquer juízo de valor acerca do que ocorre, mas não há dúvida que em meio ao cabedal de informações acerca de supostas irregularidades muitas – senão todas – devem ter procedência.
As ações policiais demonstram estar calcadas em firme convicção das autoridades, por isso deve se esperar consequências importantes acerca do que ocorre agora.
A instauração da Comissão Processante na Câmara de Vereadores esta semana coloca o mandato do prefeito Zé Rover em xeque. Afinal, o procedimento só pode resultar em uma de duas coisas: o Chefe do Executivo pode ser inocentado e prossegue no comando do Município até o fim do mandato; ou fica comprovada a prática de irregularidades, no caso desvio de finalidade, e Rover é cassado pelo Parlamento.
Não há outra possibilidade. Contudo, é de se convir que as coisas vêm se desenrolando de forma avassaladora neste curto período. Tanto que, na segunda-feira, ao conceder entrevista à imprensa o Procurador do Ministério Público Federal, Daniel Azevedo Lôbo, este chegou a dizer que no início das ações ostensivas não esperava que haveria prisões de integrantes do primeiro escalão do Município em tão curto espaço de tempo.
Portanto, apesar de ainda não haver inquérito formalizado contra o prefeito e nenhuma acusação contra os que precedem Rover na cadeia de comando do Município, nada garante que este panorama mude repentinamente, ocasionando em troca na Chefia do Executivo vilhenense.
E é em cima deste cenário hipotético que a enquete desta semana foi elaborada. O Extra de Rondônia quer saber a sua opinião e expectativa quanto aos possíveis desdobramentos e consequências deste lamentável momento que atravessa o Município de Vilhena. Participe!
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia